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Ex-funcionário armado com rifle mata mulher e fere seis em hospital de Nova York

Atirador teria tentado atear fogo ao próprio corpo antes de se matar com tiro, segundo a polícia. Cinco vítimas estão em estado grave

Fachada do Bronx-Lebanon Hospital Center, em Nova York (Foto: G1)
Um tiroteio no Bronx Lebanon Hospital de Nova York deixou seis feridos, uma vítima e um atirador mortos nesta sexta-feira (30), informa a polícia local.

Em uma entrevista coletiva, o comissário da polícia de NY James P. O'Neill informou que uma mulher foi encontrada morta perto do corpo do atirador, que aparentemente cometeu suicídio, e mais seis pessoas foram baleadas. Cinco estão em estado grave e uma foi atingida em uma perna.

Segundo O'Neill, a polícia recebeu um chamado às 14h55, dizendo que pessoas estavam sendo baleadas por um homem armado com um rifle nos 16º e 17º andares do hospital. Os policiais fecharam o prédio e iniciaram a evacuação, liberando os funcionários.

Durante a operação, eles encontraram os feridos no décimo sexto andar e, ao chegar ao décimo sétimo, localizaram a mulher e depois o atirador, que vestia um jaleco branco e tinha ferimentos que indicam que ele se matou.

O'Neill disse ainda que o alarme de incêndio do hospital chegou a disparar porque, aparentemente, o atirador tentou atear fogo ao próprio corpo antes de se matar com um tiro. Ele se encharcou com um líquido inflamável, mas o fogo foi apagado pelo sistema anti-incêndio. O rifle foi encontrado ao lado do corpo.

Sua identidade não foi oficialmente divulgada, mas a polícia confirma que se trata de um ex-funcionário do Bronx Lebanon Hospital. A CNN afirma que fontes policiais dizem se tratar do médico Henry Bello.

À agência AP, dois investigadores sob condição de anonimato disseram que Bello, de 45 anos, foi forçado a se demitir do hospital em 2015 por enfrentar acusações de assédio sexual.

O médico também tinha em seu histórico duas prisões, de acordo com os investigadores: a primeira delas por abuso sexual, em 2004, quando uma mulher de 23 anos o acusou de tê-la agarrado, levantado e arrastado, dizendo "você vem comigo". A segunda detenção aconteceu em 2009, por vigilância ilegal, quando duas mulheres o acusaram de tentar olhar por baixo das saias delas com um espelho.

Mais cedo, o "New York Times" afirmou que, em uma transmissão de rádio, a polícia descrevia o atirador como um homem alto e magro, vestindo uma camiseta azul e um jaleco branco.

Em sua conta no Twitter, a polícia pediu que a área do Bronx Lebanon Hospital fosse evitada. O hospital fica na região da rua 173rd Street com a Grand Concourse. "Devido a relatos sobre um incidente com tiros no Bronx Lebanon Hospital, evite a área da Grand Concourse. Mais informações a seguir", dizia o alerta da polícia.

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, também participou da coletiva de imprensa e agradeceu aos policiais e bombeiros que participaram da operação, além de destacar a coragem dos funcionários do hospital.

Do G1
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