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Servidores de Pedro Régis denunciam prefeito por suposta ilegalidade; secretário nega

O secretário Cláudio Fernandes informou não haver qualquer ilegalidade nas alterações das escalas e que estas foram feitas com aviso prévio

Sede da Prefeitura Municipal de Pedro Regis (Foto: Da Net)
Nossa reportagem foi procurada na tarde desta sexta-feira (11), por motoristas da cidade de Pedro Régis revoltados com o que eles consideram um ato ditatorial do Prefeito José Aurélio, Baia (PSDB). Segundo eles, a escala de trabalho, que antes era de 24X96, foi alterada para 12X24 sem o conhecimento prévio, ou aviso por parte da gestão municipal. “Nos pegou de surpresa. Simplesmente mudaram nossa escala sem nos consultar. O prefeito Baia age como um ditador” – disse um dos denunciantes.

Eles ainda reclamam das péssimas condições dos veículos e do direito à alimentação, que ao invés de duas refeições, agora recebem apenas uma. Os motoristas disseram que mesmo diante das reclamações, a gestão, na pessoa do secretário de transportes Cláudio Fernandes, insiste. Outra queixa dos profissionais é o suposto privilégio que o secretário da a apenas um motorista, este teria vínculo direto com políticos influentes da região.

O ManchetePB procurou o secretário Cláudio que nos informou não haver qualquer ilegalidade nas alterações das escalas e que estas foram feitas com aviso prévio, sim. Cláudio disse que a mudança foi pensada para promover um atendimento mais eficiente aos usuários e até proteger o profissional. Ele disse que na verdade a escala é de 12X36 e que a alteração surtiu efeito muito positivo. “Percebemos que os motoristas trabalham mais motivados pois se cansam bem menos, o que os possibilitam oferecer um serviço mais eficiente para a população”- disse.

Clàudio continuou dizendo que tem bom relacionamento com os motoristas e que não sabia das queixas. Disse que realmente não houve uma consulta aos motoristas antes da mudança, mas que as fez pensando no bem de todos, pois seria de maneira provisória. “Se não desse certo, voltaríamos a escala de antes, mas ao meu ver, deu certo” – pontuou.

Sobre o suposto “apadrinhamento” de um dos motoristas, ele não nega o benefício. Mas afirma que não há privilégios. “O que fizemos foi adequar o horário do servidor ao trabalho, uma vez que ele faz faculdade” – relatou o secretário. Ele afirma que o motorista citado presta serviços normalmente em seu plantão e também sempre que solicitado.

Buscamos o entendimento do caso com o presidente do Sindicato do servidores municipais (SINSEJA), senhor Mariano Vito. Ele disse que não tinha conhecimento do caso, mas que se a escala for de 12X24 há ilegalidade. Mariano disse que iria buscar informações pertinentes e se for preciso tomará as medidas cabíveis.

Já o secretário Cláudio garantiu que após ciência das queixas à imprensa, irá conversar com os motoristas. “Entraremos num consenso. A nossa intenção foi a melhor, mas se eles discordam, vamos ver o que pode ser feito para que sejam sempre oferecidos o melhor atendimento à população, pensando também no bem-estar do servidor”- frisou.

Por Pery Camilo
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