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Grito dos Excluídos denuncia ameaça de privatização e repudia retirada de direitos

O ato, que teve concentração em frente a 1° Igreja Batista de João Pessoa, foi integrado ao tradicional desfile da pátria de 7 de Setembro

Manifesto ocorreu em JP (Foto: Da Net)
Centrais sindicais, movimentos sociais, pastorais de igrejas, comunidades quilombolas, indígenas e rurais participaram nesta quinta-feira, 7 de setembro, do 23° Grito dos Excluído na Paraíba. Com o tema "Vida em primeiro lugar, por direitos e democracia, a luta é todo dia!", os manifestantes denunciaram o desmonte dos direitos e do patrimônio brasileiro.

O ato, que teve concentração em frente a 1° Igreja Batista de João Pessoa, foi integrado ao tradicional desfile da pátria de 7 de Setembro. O desfile dos manifestantes seguiu pela Avenida Beira Rio com intervenções artística realizadas pelo movimento de juventude da Frente Brasil Popular, a batucada do Levante e a banda marcial do Instituto de Música e Arte (Imatec).

Ao longo do percurso, três alas representando os temas: Soberania Nacional, Reforma da Previdência e Reforma Trabalhista, compostas por sindicatos, federações e Centrais sindicais como CUT Paraíba e CTB, denunciaram à população através de faixas, cartazes e panfletos, a realidade de um Brasil em crise, lembrando as reais demandas do povo durante a Semana da Pátria.

Para Luzenira Linhares, dirigente da CUT Paraíba, a atividade faz parte do calendário de lutas da Central. “Esse é mais um momento da sociedade reafirmar sua disposição de enfrentamento ao golpe e não seria diferente nessa data tão tradicional para todos os movimentos”, afirmou.

Luzenira destacou também o lançamento da Campanha Nacional da CUT para barrar a Reforma Trabalhista. “Ao mesmo tempo em que estamos nas ruas, aproveitamos para lançar em todo o país a Campanha Pela Anulação da Reforma Trabalhista, que vai coletar 1,3 milhões de assinaturas para um Projeto de Lei de Iniciativa Popular que propõe a revogação da Reforma Trabalhista de Temer. Essa é uma tentativa de anular o golpe e a classe trabalhadora fará a entrega das assinaturas em novembro, quando a Reforma Trabalhista vai passar a vigorar”, explicou.

A dispersão do ato ocorreu por volta de meio dia, quando o desfile foi encerrado.

Do ParlamentoPB
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