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MST bloqueia Epitácio Pessoa e trecho da BR-101, na divisa entre PB e PE

Ontem, na Paraíba o MST ocupou, logo cedo, o Ministério da Fazenda, em João Pessoa

MST na Epitácio Pessoa (Foto: Da Net)
Manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) continuam nesta quarta-feira (18) bloqueando parte da Avenida Epitácio Pessoa, sentido centro-bairro, na Capital paraibana. 

Integrantes do MST também interditam trecho da BR-101, próximo ao município de Goiana (PE), que fica na divisa entre os estados da Paraíba e Pernambuco. Há informações, não confirmadas, de outros bloqueios em rodovias na PB.

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal da Paraíba (PRF-PB), os manifestantes queimaram pneus e interditaram as duas faixas da rodovia. Em Pernambuco existem cerca de 8 pontos de protesto, que não tem previsão para términar.

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra realizam desde a terça-feira (17) uma série de ocupações por todo o país, para protestar contra cortes do governo Temer nas políticas da reforma agrária. 

Ontem, na Paraíba o MST ocupou, logo cedo, o Ministério da Fazenda, em João Pessoa. No início da noite uma decisão da Justiça Federal na Paraíba determinou a desocupação do Ministério da Fazenda. Integrantes do movimento também interditaram uma faixa da Epitácio Pessoa.

As ações fazem parte da Jornada Nacional de Lutas de Outubro, iniciada ainda na segunda-feira (16), para marcar o Dia Mundial da Alimentação Saudável e pela Soberania Alimentar.

Durante a madrugada da segunda-feira cerca de 1000 famílias assentadas pelo MST, de todas as regiões do estado, ocuparam o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) na Capital.

Segundo a coordenação do MST, de 16 a 20 de outubro os movimentos do campo estarão em jornada unitária que tem como objetivo pressionar o governo federal para restabelecer com prioridade o orçamento da política agrária.

Segundo o movimento, o proposta de Orçamento da União para o ano que vem enviada pelo governo Temer ao Congresso traz cortes em em áreas consideradas fundamentais para viabilizar a produção de alimentos saudáveis e melhorar a qualidade de vida das famílias acampadas e assentadas. Na mira dos desmontes está a obtenção de terras, assistência técnica e a construção de unidades habitacionais e escolas nas zonas rurais.

Segundo o MST, "entre as pautas principais da jornada, o MST denuncia as novas ofensivas contra reforma agrária, como a titulação dos assentamentos e a lei de grilagem, estratégias do governo federal para continuar promovendo a concentração fundiária e a estrangerização das terras em todo país".

Do ParlamentoPB
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