EDITORIAL FATO A FATO! Polícia Militar e UEPB: Pseuda reconciliação
Polícia Militar e UEPB: Pseuda reconciliação
Caríssimo leitor;
A diplomacia exercida pelo comando da PM-PB e a Reitoria da UEPB, em tentar restabelecer a cordialidade funcional entre as duas instituições é, institucionalmente, válida. Louve-se, nesse sentido, as iniciativas do professor Rangel Júnior e do Coronel Euller Chaves os quais, conforme adágio popular, “não lavaram as mãos” diante de tão grave problema.
No entanto, como as “feridas” abertas por provocações entre a professora, a aluna do Curso de Direito Jéssica Ataíde (policial militar), o diretor do Campus III da UEPB e da lavra de alguns oficiais do IV BPM ainda estão expostas, só o tempo poderá curá-las, isso se as partes envolvidas no episódio não continuarem a protagonizar litígios de toda sorte.
O advogado da policial afirmou, inclusive com todas as letras, que a professora foi quem errou. Já a Associação dos Docentes da UEPB emitiu nota oficial, culpou a aluna-militar e disse ter havido “abuso de autoridade” por parte dela. Como se observa, os interesses individuais, diferente dos defendidos pelas duas instituições (Polícia Militar e UEPB), se sobrepõem aos coletivos.
Quando isso ocorre, em se caracterizando interesses pessoais para se ganhar algo, dificilmente as instituições conseguem se sobressair, mesmo havendo diplomacia, cooperação, iniciativas democráticas e coisas que o valham, a exemplo do que tentam a UEPB e a Polícia Militar da Paraíba.
Feliz o Reitor Rangel Júnior ao se pronunciar sobre o caso, dizendo que houve falta de habilidade das partes (professora e aluna) na condução e resolução do episódio. E foi simplesmente o que ocorreu! Questiúncula de tal envergadura não poderia ter tido tanta ressonância, sobretudo vinda de dentro de uma universidade, com a falta de preparo da direção do campus universitário envolvido e de alguns oficiais da PM.
É inegável a importância institucional que a UEPB e a Polícia Militar da Paraíba exerce ante suas prerrogativas. Mas, o bom relacionamento entre as duas instituições dificilmente será o mesmo de antes. Não por parte do comando da PM-PB ou da Reitoria da universidade, mas pela rivalidade ideológica e pessoal instigada a partir da inabilidade da professora e da aluna-militar.
Quem dera o antagonismo de agora seja dissipado num futuro bem próximo. Quem dera...
Da Redação
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