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Professora denuncia: sítio arquelógico em Araçagi está sendo destruído

O local é bastante visitado, e atrai, sobretudo, estudiosos e pesquisadores devido os escritos rupestres encontrados nas rochas

Sítio arqueológico (Foto: Da Net)
Pouca gente sabe, mas em Araçagi (PB), na microrregião de Guarabira, agreste paraibano, há um sítio arqueológico que fica na zona rural do município – é o sítio Lagoa do Caju. O local é bastante visitado, e atrai, sobretudo, estudiosos e pesquisadores devido os escritos rupestres encontrados nas rochas.

O parque arqueológico de Araçagi, no entanto, está sendo destruído. É o que denuncia a professora Silvinha França, que tem estado atenta pela divulgação e preservação daquele espaço arqueológico que também é patrimônio cultural de Araçagi. No Facebook, a professora Silvinha postou imagens mostrando a situação no local. 

Ao chegar ao sítio para uma ‘aula de campo’, a docente viu que tinham comprometido uma parte da rocha principal, onde há arte rupestres. Nas pedras, há figuras elípticas e desenhos que aparentam retratar pessoas e até discos voadores – alguns dessas itaquatiaras os pesquisadores já conseguiram entender, outras ainda são um mistério.

Para Silvinha França, embora esteja localizado numa área particular, o sítio arqueológico de Araçagi tem “grande valor cultural para a humanidade e faz parte da identidade da comunidade local”. “Tem também um grande potencial turístico”, afirma.

Leia publicação da professora


Para tornar a área uma ‘área de preservação’, o proprietário – já que o terreno é particular - poderia transformar o local em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) para manter e preservar a riqueza arqueológica encontrada em Araçagi.  

Em resposta a editoria do blog, a professora Silvinha apontou para uma medida de proteção imediata: uma audiência entre o poder público e o proprietário, por exemplo, para firmarem um termo de compromisso para evitar degradação, mas sem proibir visitações ao local.

A professora agora apela para as autoridades para que tomem as devidas providências e descubram quem anda causando dano ao patrimônio cultural da cidade - antes haviam destruído as placas sinalização e agora tentando destruir a própria história.

Do Caderno de Matérias
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