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RC critica criação do Ministério da Segurança: "Que não fique só no papel"

“Espero que isso não fique só no papel assinado”, dispara RC sobre decisão de Temer de criar ministério da Segurança

Proposta já havia sido sugerida ao Governo Federal pelo governador desde 2011 (Foto: PB Agora)
Mais de sete anos depois dos apelos do governador Ricardo Coutinho (PSB), o Governo Federal, enfim, resolveu ceder e criar o Ministério da Segurança Pública para tentar conter o avanço da violência em todas as regiões do país.

Na Paraíba, o governador comemorou a decisão, apesar de tardia, e espera que essa não seja mais uma promessa que fique apenas em um papel assinado.

“Eu só espero que isso não seja só mais um papel assinado”, disparou.

O governador aproveitou para orientar que essa medida seja tomada com responsabilidade, sobretudo, articulando políticas públicas que abranjam a educação e também a segurança nos presídios.  

“O Brasil não pode ser visto como capitanias separadas entre si, onde cada um quer tocar um problema que é nacional. O tráfico de drogas que é a grande razão de toda violência, ele é nacional e é internacional. O Brasil não produz uma folha ou um pé de coca. Tudo é produzido lá fora e é isso que entra para fazer fortuna de alguns, grandes fortunas nesse país e para poder semear o terror, o pânico e a desgraça no meio, principalmente, dos mais pobres, da população predominantemente negra, e hoje jovem. O ministério é um órgão, eu sempre defendi isso, desde 2011, que vai ter poder e status de ministério para poder dialogar com estados e com outros ministérios. Para cuidar do problema da droga tem a parte da repressão, mas tem a parte do tratamento também da saúde. Como a educação não consegue pautar de uma forma aberta uma questão que tem esfacelado o tecido social brasileiro. A educação é um grande exercito de professores e funcionários, mas principalmente de estudantes. Você deve ter políticas articuladas, mas para ter as politicas articuladas você precisa ter algum com status para comandar e, no meu entender, esse status é o ministério da segurança publica que deve incluir também a questão dos presídios”, arrematou.

As declarações do governador foram dadas na manhã desta sexta-feira (16) durante solenidade para receber os alunos intercambistas do programa Gira Mundo.

Do PB Agora
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