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CM formará comissão para tentar resolver problema do Pronto Socorro de Fraturas de GBA

Sessão Especial, requerida pelo vereador Renato Toscano, debateu soluções para a unidade de atendimento em traumatologia

Vereadores da Câmara Municipal se reuniram, em Sessão Especial realizada nesta terça-feira (12), oportunidade em que discutiram os problemas enfrentados pelo Pronto Socorro de Fraturas de Guarabira. A reunião foi requerida pelo vereador Renato Toscano (PSDB), líder da bancada governista no Legislativo guarabirense.

Vereadores debatem problemas do Pronto Socorro de Fraturas de Guarabira (Foto: Juka Martins)
Após os debates, ficou acertada a formação de uma comissão, composta de parlamentares das três bancadas, a direção daquela unidade de pronto atendimento e o representante da Prefeitura de Guarabira para, em audiência com o Ministério Público local e o TCE-PB, tentar equacionar questões burocráticas e financeiras por que passam o pronto socorro.

Além dos vereadores, participaram da Sessão Especial o médico Temístocles de Almeida Ribeiro Filho (diretor do Pronto Socorro) e o secretário de Saúde do município de Guarabira, Wellington Oliveira, que na ocasião representou o prefeito Zenóbio Toscano.

Durante sua fala, Wellington mostrou dificuldades de se aumentar o repasse financeiro para o Pronto Socorro, dizendo ter recomendação a esse respeito do Tribunal de Contas da Paraíba. Segundo o secretário, para até manter a destinação dos recursos, a Prefeitura de Guarabira está encontrando barreiras burocráticas, pois não há licitação nem contrato entre o município e a unidade de pronto atendimento.

 O diretor do Pronto Socorro, médico Temístocles Filho, chegou a lamentar o prazo de 45 dias dado pelo Ministério Público de Guarabira, para que àquela unidade de atendimento traumatológico regularizasse a questão da recepção a pacientes pelo SUS (Sistema Único de Saúde). “O MP deveria saber das nossas condições financeiras e encaminhar sua decisão para o juiz resolver a questão. Assim seria o procedimento correto”, criticou. 

O repasse mensal da Prefeitura de Guarabira para o Pronto Socorro gira em torno de R$ 70.000,00 (setenta mil reais), conforme os serviços de atendimento traumatológico e ambulatorial prestados à população. Com esse valor, segundo o médico Temístocles Filho, fica quase inviável atender a grande demanda de pacientes.

A comissão será formada na próxima semana e, em primeiro lugar, tentará uma audiência com o Ministério Público da comarca local. Os vereadores querem maior prazo para o Pronto Socorro resolver as questões burocráticas, sobretudo de contratos e licitações, visando um melhor e maior atendimento de pacientes.

A representante do Ministério Público foi convidada a participar da sessão, não compareceu, mas justificou a ausência.

Da Redação/Fato a Fato
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