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Morre na Itália o Padre Celestino Grillo

No dia 06 de abril o padre Celestino completaria 90 anos

Padre Celestino Grillo faleceu na Itália (Foto: Registro feito por Marcus Diogo e Verônica durante visita à Itália)
Na tarde desta terça-feira (12), voltou para a casa do Pai o padre Celestino Grillo. Estava residindo na Casa de Repouso da cidade de Rodello, na Itália. O velório ocorrerá nesta quinta-feira (14) às 20h:30 na Igreja do Divino Mestre, onde exerceu a função de pároco em território italiano. O sepultamento será sexta-feira (15), às 14h:30. No dia 06 de abril o padre Celestino completaria 90 anos. “Confiamos ao Senhor o padre Celestino com a nossa oração”, escreveu o padre Antonello, responsável pelo comunicado e pelo cuidado de idosos e doentes na Instituição.

O bispo diocesano de Guarabira, Dom Aldemiro Sena dos Santos, recebeu com pesar a notícia e anunciou a celebração da Santa Missa na intenção do querido padre Celestino para esta quarta-feira (13), às 19h30, na Catedral Nossa Senhora da Luz.

O presidente do CDL – Conselho Diocesano de Leigos, Assis Souza, disse que a Diocese de Guarabira tem uma dívida imensa e impagável ao padre Celestino por tudo que fez e representou durante sua passagem por esta região.

O Colégio da Luz externou pesar pelo falecimento do sacerdote. Para Marcus Diogo, um dos diretores da Colégio, perdemos um grande homem, um homem de Deus.

A Irmã Neves, da Comunidade Religiosa das Irmãs de Maria Missionária, fundada pelo Pe. Celestino, disse que o céu ganhou um homem que viveu a vocação da santidade.

Com informações do Pe. João Bosco – Nasceu na Itália no dia 6 de abril de 1929. Foi ordenado em 21 de setembro de 1952 na Diocese Alba Itália. Chegou ao Brasil em 1966, em Teófilo Otoni. Faleceu na Itália, no dia 12 de fevereiro deste ano (2019).

Padre Celestino Grillo que por longos anos, vindo da Diocese de Teófilo Otoni, Minas Gerais, trabalhou em Guarabira, quando a mesma ainda não era diocese.

Foi nomeado por Dom José Maria Pires como vigário cooperador de Guarabira, aos 31 de dezembro de 1978, tendo trabalhado por várias paróquias, a saber: Guarabira, Pirpirituba, Belém, Cacimba de Dentro, Bananeiras, etc. A igreja matriz de Belém é uma construção idealizada por ele uma vez que as missas de domingo à noite eram sempre campais com uma multidão presente.

A paróquia de Belém ainda hoje mantém um grupo que trabalha em mutirão criado quando o padre Celestino esteve pároco daquela cidade.

A contribuição do padre Celestino, como muitas pessoas ainda se recordam foi de grande relevância, em um momento, no qual, a nossa Igreja do brejo não tinha padres para o trabalho pastoral e missionário.

A juventude foi muito assistida com encontros de formação, realizados no Centro de Treinamento Paulo VI, em Guarabira. Os encontros aconteciam em três etapas formativas. Para enfatizar as etapas, eram chamadas de JUCA, JUQUINHA E JUCÃO. Coisas muito próprias dele.

As famílias também foram bastantes assistidas, como Pastoral Familiar, que consistia também em encontros de formação em três etapas: Os homens, as mulheres e o casal.

As Escolas da Fé faziam parte de suas preocupações. Escreveu livros para que pudessem ser trabalhados na formação das escolas da fé. Na Itália, nos últimos anos de sua vida, mantinha a mesma preocupação e continuou escrevendo para essa finalidade. Ainda na ótica da formação, aos animadores das comunidades foram muito acompanhados. Em Guarabira, reunia animadores de Guarabira, Araçagi, Mari, Piloeszinhos, Alagoinha, etc. Trabalho realizado com o Padre Luiz Pescarmona.

A formação para a vida presbiteral iniciou com suas preocupações, uma vez que a diocese ainda não estava criada. Os primeiros padres aqui ordenados foram por ele apoiados e acompanhados.

Foi nomeado por Dom Marcelo Pinto Carvalheira como vigário geral, conforme registro na Cúria Diocesana no em 2 de fevereiro de 1984, tendo retornando para a Diocese de Teófilo Otoni, MG, no dia 5 de agosto de 1991.

A sua convivência entre nós foi de uma vida marcada pela simplicidade e pela doação. Duas grandes preocupações faziam parte de sua vida: A Eucaristia e a meditação da Palavra de Deus.

Na Igreja, onde ele estivesse presente, estava na Igreja, diante do Santíssimo Sacramento fazendo a meditação da Palavra de Deus.

Era muito querido por onde passava por causa do seu estilo simples, acolhedor, sobretudo no sacramento da reconciliação. Suas homilias eram simples, curtas e com palavras muito compreensíveis.

A Diocese de Guarabira, agradece a Deus a oportunidade de ter recebido o padre Celestino como um grande missionário enviado pela Diocese de Alba, Itália.

Da Pascom-Diocese de Guarabira
Em 14.02.19, às 16h
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