Delação da Odebrecht envolve 12 governadores; veja quem são os citados na lista de Fachin
Os
executivos e ex-dirigentes da Odebrecht que fecharam acordo de delação
premiada com a Operação Lava Jato citaram situações suspeitas envolvendo
12 governadores .
Deste
total, três serão investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) por
terem sido mencionados ao lado de outras autoridades que têm foro
privilegiado na Corte: Tião Viana (PT), do Acre; Robinson Faria (PSD),
do Rio Grande do Norte; e Renan Filho (PMDB), de Alagoas.
Renan
Filho é alvo de, ao menos, dois inquéritos autorizados por Fachin a
pedido do procurador-geral da República. Ele será investigado junto com
seu pai, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Em um deles, o senador
Fernando Bezerra de Souza Coelho (PSB-PE), ex-ministro da Integração
Nacional, também é investigado.
Já
Tião Viana será investigado junto com seu irmão, o senador Jorge Viana
(PT-AC), ex-prefeito de Rio Branco. Segundo o Ministério Público, Jorge
Viana pediu dinheiro à Odebrecht para campanha eleitoral de seu irmão ao
governo do Acre, em 2010.
Os
delatores Hilberto Mascarenhas e Marcelo Odebrecht disseram na delação
da empreiteira que repassaram R$ 2 milhões à campanha de
Tião Viana, sendo R$ 500 mil como doação oficial.
Envio ao STJ
Por
ordem do relator da Lava Jato no STF, ministro Luiz Edson Fachin, os
episódios que envolvem outros nove governadores foram enviados ao
Superior Tribunal de Justiça (STJ), foro competente para julgar os
chefes dos Executivos estaduais.
Agora,
caberá ao STJ analisar o pedido e autorizar o início das diligências
solicitadas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
Veja quem são os governadores citados pelos delatores da Odebrecht:
Paulo Hartung (PMDB), do Espírito Santo;
Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo;
Beto Richa (PSDB), do Paraná;
Fernando Pimentel (PT), de Minas Gerais;
Flávio Dino (PC do B), do Maranhão;
Luiz Fernando Pezão (PMDB), do Rio de Janeiro;
Marconi Perillo (PSDB), de Goiás;
Raimundo Colombo (PSD), de Santa Catarina;
Marcelo Miranda (PMDB), de Tocantins.
Do G1
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