Header Ads

OUTRO LADO: empresária acusa vereadora de JP de tê-la ameaçado de morte

Vereadora e empresária teriam, supostamente, se envolvido em confusão num edifício de João Pessoa

Imagem da confusão (Foto: PB Agora)
A confusão envolvendo a vereadora de João Pessoa, Raíssa Lacerda (PSD) e a empresária Betânia Navarro ganhou mais um capítulo. É que a empresária emitiu uma nota à imprensa dando sua versão dos fatos. 

Segundo ela, Raíssa a ameaçou de morte durante a confusão.

Ela disse ter sofrido ainda lesão corporal, calúnia e difamação depois que registrou um boletim de ocorrência no dia 9 de março na 10ª Delegacia Distrital, de João Pessoa, contra o irmão da vereadora que estaria praticando atos libidinosos e citando palavras de baixo calão para “atacar” duas funcionárias, no exercício da função, dentro de um empreendimento.

A parlamentar, por sua vez, afirmou ter sido vítima de agressões por parte da empresária e tudo havia começado quando ela tentou defender um funcionário do condomínio em que estava, no bairro de Tambaú, em João Pessoa. O rapaz teria sido agredido verbalmente com ofensas de cunho racista.

Veja a nota das envolvidas na confusão:

Eu, Betânia Navarro, empresária, venho por meio deste me pronunciar quanto às informações divulgadas nos veículos de comunicação sobre o caso envolvendo a vereadora do município de João Pessoa, Raíssa Lacerda (PSD), para RECOMPOR A VERDADE no sentido de que:

- Sofri ameaça de morte, lesão corporal, calúnia e difamação, após registrar um B.O (Boletim de Ocorrência) no dia 9 de março de 2018, onde ofereci notícia crime, às 10h27 horas na 10ª Delegacia Distrital, de João Pessoa, no âmbito da Polícia Civil, sob o crivo e o registro da Certidão de Ocorrência Nº 00352.01.2018.1.01.010 - contra o irmão da vereadora Raíssa Lacerda, José Lacerda Júnior, que estava praticando atos libidinosos e citando palavras de baixo calão para “atacar” duas funcionárias, no exercício da função, dentro de um empreendimento do qual trabalho, localizado no bairro de Tambaú, em João Pessoa;

- Na última quarta-feira, pela manhã, dia 14 de março de 2018, estive junto com às funcionárias e acompanhada de advogada, perante a 10ª Delegacia Distrital para formalizar um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência). E após a parlamentar tomar conhecimento da nossa presença pela manhã junto à autoridade policial, no mesmo dia, porém no turno da tarde, a mesma desceu do apartamento em que seu pai reside, juntamente com o filho, a irmã e um motorista, para me agredir de forma verbal e física;

- As imagens do circuito de segurança mostram que em nenhum momento dos vídeos me dirigi de forma física ou de maneira verbalmente inadequada fosse à vereadora Raíssa Lacerda ao seu filho, tampouco a qualquer familiar ou funcionário, que precisaram ser contidos por seguranças do empreendimento;

- Precisei ser “trancada” dentro de uma guarita blindada por sofrer ameaça de morte por parte da parlamentar; após a Polícia Militar ser solicitada, a vereadora evadiu-se do local;

- Em virtude dos fatos acima, ofereci notícia crime, registando um B.O (Boletim de Ocorrência) no dia 15 de março de 2018, às 10h27 horas, na 10ª Delegacia Distrital, de João Pessoa, em âmbito da Polícia Civil, sob o crivo e o registro da Certidão de Ocorrência Nº 00392.01.2018.1.01.010 – narrando os episódios citados acima contra a vereadora Raíssa Lacerda e o seu filho, rogando as providências que o caso requer na seara criminal.

- Por fim, oportuno esclarecer uma vez que a verdade precisa ser recomposta perante a sociedade que não tem fundamento, tampouco veracidade a versão que está sendo produzida pela vereadora Raíssa Lacerda, no sentido de que teria me dirigido a qualquer funcionário doméstico do seu núcleo família, seja da unidade residencial do seu genitor, como também do seu motorista particular, nunca tendo proferido qualquer tipo de palavra preconceituosa de teor racial ou injurioso. Restará sobejamente provado através da apresentação do vídeo integral do circuito interno do empreendimento, que contempla desde a entrada da vereadora nas instalações do edifício, até a mesma praticar a violência injustificada contra a minha pessoa, onde estará demonstrado que não tive qualquer contato com nenhum funcionário doméstico daquele núcleo familiar, sendo eu, portanto a verdadeira vítima dos atos ilícitos praticados pela Vereadora Raíssa Lacerda e cujas medidas judiciais criminais e cíveis já se encontram em curso. A verdade prevalecerá!

João Pessoa, 16 de março de 2018

BETÂNIA NAVARRO empresária

VERSÃO DA VEREADORA

Nota da vereadora Raíssa Lacerda

A vereadora pessoense, Raíssa Lacerda (PSD), afirmou ter sido agredida na tarde desta quarta-feira (14) após defender um funcionário de sua família que foi alvo, segundo ela, de injúria racial. Conforme a parlamentar, o motorista de seu pai, o ex-vice-governador José Lacerda (85), teve seu direito de transitar em condomínio na capital questionado pela esposa do proprietário do condomínio Solar Tambaú, onde reside pai da parlamentar.

“Ela se referiu ao funcionário da minha família como “negro petulante”, disse a vereadora em tom de desabafo.

Raíssa afirma ainda que uma funcionária da casa de seu pai teria sido expulsa do elevador social, sendo igualmente vítima de preconceito. Até o ex-vice-governador seria alvo de agressões verbais da vizinha que foi interpelada pela vereadora sobre lei de sua autoria que proíbe tais práticas preconceituosas. 

“Quando fui mostrar para a agressora a minha Lei que prevê que funcionários de condomínios devem escolher livremente o elevador que querem usar, sem sofrer qualquer constrangimento ou preconceito, ela disse que essa Lei não valia para aquele condomínio de alto padrão e partiu para cima de mim”. E completou: “O que fiz foi me defender. O resultado é que minha filha que viu a cena está internada, meu pai também adoeceu e eu estou com o braço cheio de arranhões”, disse a vereadora.

Do PB Agora
Tecnologia do Blogger.