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Nada de CR7! Cavani rouba a cena e decide para o Uruguai que elimina Portugal

Atacante, no entanto, sofreu lesão e pode ser desfalque nas quartas de final contra a França

Cavani fez dois gols contra Portugal (Foto: O Dia)
O que seria melhor do que ter Cristiano Ronaldo no comando de ataque? Talvez, a resposta correta seja Suárez e Cavani, autor dos gols da vitória de 2 a 1 do Uruguai sobre Portugal, neste sábado, no Estádio Olímpico de Sochi. Depois de Messi, é CR7 que se despede da Copa do Mundo. Mais vivo e confiante do que nunca, a Celeste terá a França como adversária na sexta-feira, às 11h, em Nizhny Novgorod, pelas quartas de final.

Depois de fazer chover na estreia contra a Espanha, com direito a três gols, Cristiano Ronaldo em campo com a confiança do povo português e do russo, que reforçou a torcida pelo craque do Real Madrid. Sempre com uma dupla marcação, o camisa 7 teve mal espaço para respirar em campo. Única seleção a não sofrer gol na Rússia, a Celeste apostou no entrosamento e conhecimento da dupla Giménez/Godín, do Atlético de Madrid, rivais do atacante na Espanha, a equipe de Óscar Tabárez.

A implacável marcação trouxe a segurança e liberdade necessárias para Suárez e Cavani fazerem o que mais sabem. O primeiro gol saiu logo aos seis minutos. Da intermediária, Cavani acertou um lançamento de 52 metros para Suárez, que o esperou avançar antes do cruzamento. A finalização, meio de cabeça e ombro, foi indefensável para Rui Patrício.

Com o rodizío da dupla marcação sobre CR7, Portugal tentou responder pelo alto na cabeçada de Fonte. O Uruguai foi mais incisivo. A cobrança de falta rasteira de Suárez quase voltou a surpreender o público na Rússia. Dessa vez, Rui Patrício evitou o gol. Com a vantagem, a Celeste administrou o resultado, sem riscos, até o apito final.

O gol do luso-brasileiro Pepe, após cobrança de escanteio, recolocou os campeões europeus na briga, aos nove minutos do segundo tempo, dando fim à invencibilidade da defesa uruguaia. A reação, porém, esbarrou no fator Cavani. Do chutão de Muslera para afastar o perigo nasceu à jogada da belíssima finalização, com a chapa do pé direito, com curva, longe do alcance do goleiro português: 2 a 1.

Com a entrada de Quaresma e André Silva, Portugal tentou tudo o que podia. Não foi suficiente. Cristiano Ronaldo não fez chover em Sochi. E a ajuda para carregar o machucado Cavani foi uma das raras imagens em que estava sem a implacável marcação. Não faltou luta a Portugal, apenas mais talentos com o foco e qualidade do camisa 7. Sorte do Uruguai, quase impecável na defesa, aplicado no meio e privilegiado de ter dois atacantes do nível de Suárez e Cavani.

De O Dia
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