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Cartaxo avisa que oposição não vai cochilar e só está dando tempo

Ele acrescentou que o grupo oposicionista está dando tempo ao novo governador, que tem 10 dias de mandato

Prefeito Luciano Cartaxo (Foto: Portal Correio)
O prefeito de João Pessoa Luciano Cartaxo (PV) avisou que a oposição só está dando tempo ao novo governador João Azevêdo (PSB), mas que o grupo não vai cochilar quando o assunto for fiscalizar e apontar os erros e irregularidades que porventura venham ser cometidos na gestão do socialista. O gestor pessoense adiantou, ainda, que será feita uma oposição séria e equilibrada.

“Vamos cobrar não do ponto de vista de questões pessoais, nem do quanto pior melhor. Não será uma oposição carrancuda, torcendo para dar errado, que não tem propostas. Foi apresentado um plano de governo e essa será nossa bússola”, avisou Cartaxo em entrevista concedida à rádio 98 FM/Correio Sat.

Ele acrescentou que o grupo oposicionista está dando tempo ao novo governador, que não tem nem duas semanas de mandato e aproveitou para alfinetar a escolha da equipe administrativa.

“Eu podia estar dizendo que a violência aumentou, que está gigantesca, como todos estão vendo, mas estamos dando um tempo. A gente entende que é melhor que ele apresente seu modo de governar, se foi ele mesmo que escolheu a equipe, que dê tempo dele avaliar. Vamos cumprir o papel de fazer a crítica, mas dando chance para apresentar propostas”, ressaltou.

Conversa com o governo estadual

Embora vá se manter firme como um dos líderes da oposição, Luciano Cartaxo garantiu que não deixará de manter o diálogo com João Azevêdo quando o assunto for promover melhorias para a cidade de João Pessoa. “Não vou me recusar a manter qualquer diálogo institucional, essa é minha obrigação, se tiver planos para João Pessoa”, salientou.

Nomeação de Lucélio

Na última segunda-feira (7), Cartaxo fez uma reforma administrativa e recebeu duras críticas com relação a nomeação de seu irmão gêmeo Lucélio Cartaxo, que foi candidato a governador na eleições de 2018, para ser chefe de seu gabinete. Ele reforçou que a decisão não é nepotismo e que o cargo é político.

“Lucélio vem para cumprir um papel importante de articulação política, de diálogo. É um cargo político, fundamental para quem tem a experiência que ele tem, que conhece a relação com as instituições, com as entidades sociais. Esse debate improdutivo não tem pé e nem cabeça. Se você pegar o STF, é muito claro, não tem dificuldade com relação a essa nomeação, porque são cargos políticos, não tem proibição”, explicou.

Cartaxo lembrou a gestão de Ricardo Coutinho, na prefeitura e no governo, onde foram feitas escolhas parecidas. “Já tivemos casos semelhantes. Quem não lembra de Coriolano Coutinho (irmão de Ricardo Coutinho) na gestão de Ricardo, que foi nomeado para Emlur. Recentemente, Ricardo colocou sua companheira para ser secretária de Finanças e ela continua lá nesse governo, deve ter muita competência para isso”, destacou.

Partidos aliados

Na reforma administrativa feita pelo prefeito, alguns partidos aliados saíram perdendo, a exemplo do PSDB e do Solidariedade. Mas, segundo Cartaxo, a decisão sobre nomeações e mudanças é dele. “A decisão é do prefeito. Erros e acertos é o prefeito e quando eu decido vou lá e faço mesmo sabendo dos riscos. A gente sabe que tem partidos aliados, mas o foco são as pessoas. O PSDB compõe nossa base, tem três adjuntos na nossa gestão”, confirmou.

Gestão e obras

A conversa com o prefeito Luciano Cartaxo também passou pelo trabalho que ele planeja desenvolver em João Pessoa nesses dois últimos anos que deve estar no comando da cidade. Cartaxo anunciou a construção do Terminal de Integração Metropolitano, do Centro de Educação Integrada, em Mangabeira, as obras de contenção da barreira do Cabo Branco, e o andamento da construção de 13 praças.

Do Portal Correio
Em 11.1.19, às 14h17
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