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Padre quer sacrificar cadelinha que "assiste missa" em Cajazeiras

Procurado pela reportagem, o padre contou que Adelaíde anda incomodando muito, porque suja a igreja

Cadela "assiste missa" dentro da igreja (Foto: Diário do Sertão)
A cadelinha Adelaíde, que comoveu as redes sociais no ano passado após ser queimada com água quente, agora volta a ser motivo de polêmica na cidade de Monte Horebe, região de Cajazeiras.

Adelaíde é uma assídua frequentadora da Igreja Matriz da cidade, da escola, da Praça, em fim, uma moradora da rua, mas há quatro anos é alimentada, cuidada e medicada pela jovem vendedora Jéssica Dias.

A cadela gosta de ficar na Igreja e já é conhecida na cidade

Ela entrou em contato com a imprensa, para confidenciar que o novo administrador paroquial, Francisco Mendes (Padre Mendes) não aceita a presença da cachorra na Igreja e já lhe pediu uma solução imediata.

De acordo com Jéssica, o padre alega que a cadelinha, que não perde uma só missa, fica com as “pernas abertas no altar”, além de ser um local para seres racionais, a cachorra é “fedorenta”.

A vendedora informou que o assunto tem gerado mal estar na cidade, pois o Padre Mendes foi o primeiro a se opor a presença de Adelaíde na igreja. “Ele falou até em sacrificar, mas ela [Adelaíde] não tem doença. E ela não é minha. Eu apenas cuido dela, mas ela é de rua”, revelou Jéssica Dias.

O outro lado

Procurado pela reportagem, o padre contou que Adelaíde anda incomodando muito, porque suja a igreja e as crianças que frequentam o local ficam brincando com a cadela correndo risco de doenças.

Francisca Mendes explicou que a cachorra está doente e fica se coçando durante a celebração e perdendo os pelos.

Ele alegou que Jéssica diz não ser dona da cachorra, mas prometeu procurar as autoridades para resolver o caso da melhor forma.

Do Diário do Sertão
Em 26.03.19, às 15h50
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