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Restos mortais de Dom Marcelo Pinto Carvalheira são trazidos para Guarabira

Segundo a Arquidiocese da Paraíba, além da liderança religiosa, Dom Marcelo teve um papel político e social na região

Imagem de Dom Marcelo (Foto: Reprodução)
João Pessoa (PB) - Os restos mortais de Dom Marcelo Carvalheira foram trazidos de João Pessoa para Guarabira, nesta segunda-feira (26). Antes do translado, às 11h, aconteceu uma missa na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves.

Dom Marcelo foi o primeiro bispo da Diocese de Guarabira e o quinto Arcebispo da Arquidiocese da Paraíba.

A missa com o rito de transladação foi presidida pelo arcebispo metropolitano da Paraíba, Dom Manoel Delson, e concelebrada por Dom Aldemiro Sena dos Santos, Bispo da Diocese de Guarabira.

Os restos mortais chegaram em Guarabira depois das 14h, quando houve cortejo em carro aberto pelas principais ruas da cidade, passando por todas as paróquias da cidade. Por onde passou ao urna funerária fiéis católicos acenavam e se emocionavam. Depois do cortejo foi celebrada missa em sufrágio da alma de Dom Marcelo.

Seguindo a ritualística, na manhã desta terça-feira (27), data que também coincide com o aniversário de ordenação episcopal do religioso, foi celebrada missa na Catedral da Luz, presidida pelo bispo Dom Aldemiro Sena, ato derradeiro antes do sepultamento na cripta do templo religioso.

Dom Marcelo foi o primeiro bispo da Diocese de Guarabira e o quinto arcebispo da Arquidiocese da Paraíba. Ele foi atuar na região no ano de 1975, como bispo-auxiliar de Dom José Maria Pires. Em 1980, a área foi transformada em diocese.

Segundo a Arquidiocese da Paraíba, além da liderança religiosa, Dom Marcelo teve um papel político e social na região. Seguidor de Dom Helder Câmara, o bispo apoiou grupos de trabalho como Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), Comissão Pastoral da Terra (CPT), projetos de construção de moradias populares entre outros que buscavam a conscientização da população sobre luta por direitos.

Antes de chegar ao estado da Paraíba, foi preso pela ditadura militar por trabalhar com Dom Helder Câmara. Ele passou 51 dias preso em Recife.

Do Portal25Horas com Ascom
Republicada por F@F em 27.12.2022
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