ALPB aprova projetos em defesa das pessoas com autismo
Sessão ocorreu nesta terça-feira, dia 20 de maio
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Vários projetos foram aprovados (Foto: ALPB) |
A iniciativa prevê a criação de políticas internas de inclusão no ambiente corporativo, como a reserva de vagas específicas de trabalho para pessoas com TEA, capacitação para cargos de maior remuneração e apoio a eventos culturais voltados ao público com TEA. O texto ainda estabelece a criação do selo “Empresa Amiga do TEA”, destinado a reconhecer e valorizar instituições que adotem práticas inclusivas.
“O que antes era um tabu nos ambientes corporativos hoje é uma pauta urgente. Nosso projeto busca garantir oportunidades reais de emprego e crescimento profissional para pessoas autistas, além de estimular uma mudança cultural dentro das empresas”, destacou a deputada Jane Panta, na justificativa do projeto de lei.
Já o PL 3.059/2024, que tem como autor o deputado João Paulo Segundo, assegura o direito à vacinação domiciliar para pessoas com Transtorno do Espectro Autista no estado. O objetivo da lei é garantir acessibilidade aos serviços de imunização, respeitando as particularidades e necessidades individuais de cada pessoa com autismo. A aplicação das vacinas será feita por profissionais de saúde capacitados, que deverão realizar todas as etapas do processo — da avaliação prévia ao registro — no próprio ambiente domiciliar, proporcionando um atendimento mais humanizado.
“Estamos falando de garantir dignidade e respeito às famílias e às pessoas com autismo, que muitas vezes enfrentam dificuldades imensas até para algo simples como a vacinação. Essa lei é um passo importante para tornar o cuidado com a saúde mais acessível e menos traumático para quem mais precisa”, justificou o parlamentar.
Os parlamentares também aprovaram o PL 1.398/2023, do deputado Luciano Cartaxo, que institui o Dia Estadual da Conscientização sobre a Fissura Labiopalatina, a ser celebrado em 11 de dezembro. A data passa a integrar o Calendário Oficial de Eventos do Estado e visa ampliar o conhecimento da população sobre essa condição congênita, promover o diagnóstico precoce e o tratamento adequado em centros especializados. Em seu projeto, o parlamentar ressalta que a fissura labiopalatina exige cuidados multidisciplinares, envolvendo profissionais como fonoaudiólogos, psicólogos, cirurgiões craniofaciais e pediatras.
A escolha do dia 11 de dezembro remete à Fundação do Instituto Palate, entidade paraibana que oferece atendimento gratuito a crianças e adolescentes com essa e outras condições relacionadas à face, audição e visão.
Fonte: Agência ALPB
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