MP de Contas mira prefeito de Mamanguape, Joaquim Fernandes
MP aponta uso indevido de inexigibilidade para contratar escritórios privados em funções da Procuradoria Municipal
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| Prefeito Joaquim Fernandes (Foto: Reprodução) |
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MP de Contas mira prefeito de Mamanguape por contratações jurídicas irregulares
Segundo o órgão, o município estaria utilizando, de forma recorrente, o instituto da inexigibilidade de licitação para contratar escritórios de advocacia, mesmo possuindo uma Procuradoria Municipal criada por lei e com cargos efetivos. O MP sustenta que essas funções devem ser exercidas exclusivamente por procuradores concursados.
A representação argumenta que as contratações afrontam os princípios constitucionais da legalidade, moralidade e impessoalidade, além de violarem o artigo 37, inciso II, da Constituição Federal. Também destaca o risco de conflitos entre interesses pessoais do gestor e o interesse público.
Entre os pedidos, estão a auditoria do caso, a criação de um cronograma de substituição das contratações por procuradores efetivos e, se necessário, a ampliação do quadro legal da Procuradoria. O MP de Contas ainda sugere que o TCE avalie a revisão de normas internas para adequação à nova legislação sobre consensualidade administrativa.
Crédito: Blog de Maurílio Júnior

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