Senador Cássio Cunha Lima pediu e recebeu R$ 800 mil, dizem delatores da Odebrechet
O
senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) foi destinatário de caixa dois de
campanha eleitoral. Ele é um dos políticos delatados pelos diretores da
Odebrecht e com inquérito autorizado pelo ministro Edison Fachin,
relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). O
tucano teria usado um intermediário, identificado como “Luís”, para
receber a quantia de 800.000 reais.
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Cássio diz que doação foi legal (Imagem: Da Net) |
Os
delatores Alexandre José Lopes Barradas e Fernando Luiz Ayres da Cunha
Santos Reis declararam que, em meados de 2014, quando candidato ao
governo da Paraíba, Cunha Lima solicitou a quantia, repassada a ele “com
expectativa de receber futura contrapartida e de realizar obra de
saneamento” no Estado. Cunha Lima era identificado como “Prosador” no
departamento de propinas da Odebrecht. A doação não foi contabilizada.
Em
nota, o senador tucano disse que recebeu uma doação da Braskem na
campanha de 2014. “Essa doação foi devidamente declarada na minha
prestação de contas. O meu patrimônio é absolutamente compatível com a
minha renda e eu nunca usei de quaisquer dos meus mandatos para
enriquecer ilicitamente. Quando prefeito de Campina Grande e governador
da Paraíba, jamais tive uma obra pública executada pela Odebrecht. Tem
que investigar, sim! Investigar até o fim! E investigar imediatamente!”,
declarou.
De Veja com ParlamentoPB
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