Trem da alegria da Câmara de JP tem 93 passageiros. Viagem custa até R$ 12 mil na 1ª classe
Mais
um erro do blog. Ao contrário da informação aqui publicada na manhã de
hoje (12), chega a 93 – e não apenas a 73 – o número de cargos criados
para os felizes passageiros que deverão embarcar – se já não embarcaram –
no trem da alegria da Câmara Municipal de João Pessoa sob nova direção.
Além
dos já mencionados na matéria anterior, a Câmara da Capital criou
também os seguintes cargos: 4 de assessor especial da TV Câmara, 2 de
Assessor Especial de Programação da TV, 6 de assistente de cerimonial, 3
de Secretário da Presidência e mais mais 5 de assessor especial da Mesa
Diretora.
Todos
os novos cargos serão ocupados por afilhados políticos ou parentes de
vereadores. Nenhum ingressará na folha do Legislativo municipal através
de concurso público, como manda a Constituição. Mas os atos estão
aparentemente respaldados. Para tanto, a Câmara aprovou a Lei 1.869, de
22 de março de 2017.
É
com essa lei que o trem da alegria desliza sobre os trilhos do
empreguismo com dinheiro público movido a compadrio, fisiologia e
clientelismo, características da velha prática política que ainda move e
elege governantes e parlamentares de todos os níveis e naipes na
Paraíba e no resto do Brasil.
E,
como todo trem, esse da Câmara tem passageiros de primeira e segunda
classe. Nos vagões de luxo devem viajar os mais chegados do
vereador-presidente Marcos Vinicius. As passagens, nos termos e cifras
da Lei 1.869/2017, vão custar R$ 12 mil reais ao erário municipal.
Já
os menos aquinhoados receberão entre R$ 1.500 e R$ 2 mil. Detalhe: o
ganho menor está reservado aos funcionários efetivos da Câmara.
Supostamente porque já foram contemplados com empregos em legislaturas
passadas e, portanto, passam a contar ‘apenas’ com modesto reforço de
remuneração explícito na tabela reproduzida abaixo.
Do Blog de Rubens Nóbrega
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