Lady Gaga cancela show no Rock in Rio devido a fibromialgia

Maroon 5 substituirá cantora como atração principal da primeira noite

Gaga iria cantar no Rock in Rio (Foto: O Dia)

A organização do Rock in Rio anunciou, na tarde desta quinta-feira, o cancelamento do show de Lady Gaga. A cantora não irá mais se apresentar no festival devido a uma fibromialgia — doença crônica que causa dores intensas e fraqueza muscular.

Lady Gaga também comunicou o fato em seu Twitter. "Brasil, estou devastada por não estar bem o suficiente para ir ao Rock In Rio. Faria qualquer coisa para ir, mas tenho que cuidar do meu corpo agora. Peço desculpas e compreensão. Prometo conhecê-los em breve", escreveu a cantora.

Por conta do imprevisto, a organização do evento decidiu que a banda Maroon 5 substituirá a apresentação da Lady Gaga e se apresentará nesta sexta-feira, realizando assim dois shows, o primeiro no dia 15 e o segundo no dia 16. Dessa forma, o line-up do Palco Mundo no dia 15 será composto por Ivete Sangalo, Pet Shop Boys, 5 Seconds of Summer e Maroon 5.

A organização do Rock In Rio informou que irá reembolsar quem desistir de ir ao evento neste dia. Toda a informação sobre o reembolso será disponibilizada no site do Rock In Rio na próxima segunda-feira.

Ainda de acordo com a organização, só serão reembolsados os ingressos que não forem usados e não haverá devolução em dinheiro na bilheteria do evento em nenhum momento.

No dia 13 deste mês, às vesperas de desembarcar no Brasil, a cantora pop revelou através do Twitter ser portadora da doença. “Desejo aumentar a conscientização e conectar as pessoas portadoras [da síndrome]. Todos nós podemos dividir o que ajuda/machuca”, disse.  

Ainda no Twitter, Gaga revelou que este assunto é tratado em seu novo documentário, “Gaga: Five Foot Two”, que estreia na Netflix no dia 22 deste mês.

A fibromialgia causa fortes dores, além de rigidez muscular, dificuldades para dormir, problemas de memória e concentração, e tendência à depressão e ansiedade. A doença não tem cura e suas causas ainda são desconhecidas. A síndrome afeta mais as mulheres.

De O Dia