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Padrasto é indiciado por homicídio de bebê de 2 anos em João Pessoa, diz delegada

Laudo apontou hematomas que foram determinantes para a morte da criança

Polícia Civil cuida do caso (Foto: Da Net)
Delegacia da Infância e da Juventude de João Pessoa concluiu o inquérito sobre a morte de uma criança de 2 anos, cuja suspeita era de que ela havia sido morta por espancamento. A menina morreu no dia 6 de fevereiro, após dar entrada no Hospital de Trauma da capital em coma. Na época, a versão apresentada pela mãe e pelo padastro da vítima foi de que ela havia caído, mas o laudo da perícia apontou a existência de vários hematomas que foram determinantes para a morte da criança. O padrasto da criança foi indiciado por homicídio qualificado, mas segue foragido.

“O laudo foi bastante esclarecedor. Havia no corpo da criança muitos hematomas anteriores a queda”, pontuou a delegada Aurelina Monteiro, responsável pelo inquérito que foi concluído na segunda-feira (19). De acordo com as investigações da Polícia Civil, mesmo a criança tendo caído da escada, ela teria sido espancada e foi isso o que teria provocado a morte dela.

Diante disso, foi pedida a prisão temporária do padastro da criança, um homem de 31 anos que está foragido. Já a mãe da criança foi chamada para prestar depoimento, mas, segundo a delegada, ela não contribuiu muito com as investigações, apenas confirmou a versão do companheiro, de que a menina havia caído de uma escada.

Relembre o caso
A menina de 2 anos deu entrada no Hospital de Emergência e Trauma no dia 31 de janeiro, em coma, e morreu no dia 6 de fevereiro. A suspeita da Polícia Civil era de que ela havia sido espancada.

A mãe e o padrasto da criança informaram no hospital que ela havia caído de uma escada no local onde moram, no José Américo. No entanto, diante das características dos ferimentos da bebê, os funcionários do hospital acionaram a polícia.

O padrasto da menina foi ouvido e negou que ela sofria maus tratos. A mãe da bebê estava grávida e passou mal após a morte da filha. A avó da criança afirmou à delegada que a menina era negligenciada.

Do G1PB
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