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Cagepa e Energisa negociam com 1,3 mil inadimplentes

Mutirões são organizados em parceria com o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB)

Clientes devem milhões de reais a empresas (Foto: USP Imagens)
Mais de 1.300 unidades consumidoras que estão inadimplentes com Cagepa ou Energisa terão a chance de regularizar a situação durante mutirões organizados em parceria com o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).

O primeiro deles, o ProEndividados, acontece no Fórum Cível Desembargador Mário Moacyr Porto, no bairro Jaguaribe, em João Pessoa. O mutirão pretende negociar dívidas de 867 clientes da Energisa. O atendimento será das 14h às 18h, de segunda (25) a sexta-feira (1º).

Conforme a Energisa, juntos, esses clientes inadimplentes somam débito superior a R$ 1 milhão. No mutirão, os endividados poderão parcelar as dívidas em até 60 vezes, mediante entrada mínima de 10%. Os clientes selecionados para participar dessa edição foram notificados por carta, em suas residências.

“O projeto ProEndividados foi criado em 2015 e tem o objetivo de conter a inadimplência da classe residencial sem necessidade de suspensão no fornecimento de energia elétrica. Com os acordos firmados, o Tribunal consegue desafogar as demandas passíveis de judicialização solucionando causas ainda na fase pré-processual por meio de conciliação”, justifica a Energisa.

Cagepa negocia em abril

Já o mutirão da Cagepa está marcado para acontecer de 22 a 26 de abril, no Fórum Regional de Mangabeira, também na Capital. Estão pautadas 450 demandas em fase processual e pré-processual. A estatal divulgou que irá flexibilizar a forma de parcelamento, com entrada de até 10%, além de estender o prazo das parcelas.

De acordo com a juíza Ana Amélia Andrade Alecrim Câmara, uma das coordenadoras do Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Conflito (Cejusc), as estruturas para as negociações serão montadas em parceria com instituições particulares de ensino superior, a exemplo do Iesp e Fesp. “Nossa principal finalidade é sensibilizar todos os operadores do Direito, cidadãos e as concessionárias de serviço de que a cultura da conciliação é o melhor caminho”, destacou.

Do Portal Correio
Em 25.02.19, às 16h19
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