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VEJA VÍDEO! Extremistas presos no DF defendiam rolha no ânus para evitar coronavírus

Dupla foi detida nessa quinta-feira (21/05) suspeita de enviar ameaças de morte a promotores, políticos e magistrados do DF

m vídeo divulgado nas redes sociais, Célio Evangelista Ferreira do Nascimento, 79 anos, e Rodrigo Ferreira, 40, falam de um ofício produzido pelo grupo, chamado por eles de “comando da intervenção” e, supostamente, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). No documento, eles solicitam medidas de combate ao novo coronavírus. A sugestão dos extremistas é a aquisição de rolhas pelo governo.

Conforme o Metrópoles mostrou em primeira mão, Nascimento e Ferreira foram presos nessa quinta-feira (21/05) no residencial de luxo Lake Side, localizado às margens do Lago Paranoá, em operação conjunta da Polícia Civil (PCDF) e do Ministério Público do DF (MPDFT). Ele divulgou mensagens ameaçando matar políticos e magistrados do DF.

Na gravação, publicada no canal da dupla no YouTube, o advogado Rodrigo Ferreira solicita que “se estabeleça a obrigatoriedade do uso de rolha no ânus para todas as pessoas”. O homem dá uma explicação para a regra.

“Os propaladores da pandemia informam que o coronavírus se propaga pelas gotículas do espirro, da tosse e da respiração. Logo, é obvio, que esse vírus também se transmite pelo peido, a flatulência. Seja decreto determinativo o uso da rolha no ânus com multa de R$ 500 para a primeira notificação e R$ 1 mil para a reincidência. No caso de persistir a conduta da pessoa em impedir de ‘rolhar o ânus’ seja o infrator preso e condenado a quarentena perpétua na ‘ilha das cobras’, junto com a bandidagem terrorista que o órgão executor do estado de sítio eliminará”, detalhou Ferreira.

Prisão

Presos em operação conjunta da Polícia Civil do DF (PCDF) e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) nessa quinta-feira (21/05), os suspeitos de ameaçar de morte juízes, promotores e políticos foram encontrados em um escritório no Lake Side, residencial de luxo localizado às margens do Lago Paranoá. De acordo com o chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), Giancarlos Zuliani, existe a possibilidade de que eles façam parte de grupo financiado.

“No endereço, funcionava um escritório de um grupo com pensamento antidemocrático voltado para a atuação do estado de sítio por militares. Eles têm várias cartilhas e material impresso nesse sentido e nós encontramos provas das ameaças com a lista dos e-mails de juízes. Não restam dúvidas do envolvimento e das ameaças generalizadas a integrantes do Judiciário e do Ministério Público”, destacou o titular da DRCC.

Ainda segundo a investigação, o grupo recebia financiamento. “Existem as pessoas que ficam direto no escritório produzindo vídeos para a internet e um porta-voz, que aparece nas gravações. Percebemos que são pessoas financiadas. Moram em um local com aluguel caro, possuem veículos e gastam combustível para rodar o dia inteiro divulgando o material. Eles não têm fonte de renda que justifique o padrão de vida no local. Eles próprios, informalmente, admitiram isso”, assinalou Giancarlos Zuliani.

Assista ao vídeo


Do Metrópoles
Publicada por F@F em 24.05.2020, às 12h59
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