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COLUNA A. SANTOS! Editor de F@F expõe crise entre vereadoras aliadas e o prefeito de GBA

“Críticas de aliados? É só dá emprego na PMG...”

Caríssimo (leitor) internauta;

Antonio Santos, editor de F@F (Foto: Arquivo Pessoal)
As críticas à administração municipal desferidas por alguns integrantes da base aliada na Câmara de Vereadores, inclusive com maior acidez ao trabalho desenvolvido pela secretária de Saúde do município, tem objetivo, direcionamento, recado subliminar e se dá, informalmente, como pressão por benesses, a exemplo de empregos e coisas que o valham.

Trato, nesse artigo de opinião, da cidade de Guarabira onde, exercendo seus mandatos com a chamada “independência” parlamentar, as vereadoras Jussara Maria e Isaura Barbosa, mesmo ainda fazendo parte da base aliada do prefeito Marcus Diôgo na Câmara Municipal, não têm economizado nos "petardos" contra a atual gestão e, de modo particular, atingido sistematicamente a secretária de Saúde, Harlanne Herculano.

Registre-se que o mister das duas parlamentares, mesmo sendo ambas eleitas no grupo do PSDB, não é para todo o instante “balançar a cabeça como lagartixa” e dizer sim à administração municipal, mesmo o gestor estando indo de encontro a alguns anseios populares. O vereador, por índole política, é fiscal maior das gestões municipais. 

No entanto, no caso de Jussara e Isaura, eleitas legitimamente pelo livre voto de parte da população guarabirense, o prefeito Marcos Diôgo, em entrevista a uma emissora de rádio local, disse, em alto e bom som, que a grita de aliados, quando começam a criticar a gestão municipal, o objetivo não é outro senão o de conseguir empregos na Prefeitura.

O prefeito não esclareceu se os empregos na gestão seriam para os vereadores ou destinados a seus correligionários. O fato é que a afirmação de Marcus Diôgo deixa claro haver barganha da parte das duas parlamentares para, através de falas críticas e direcionadas, pressionar a administração para proveito próprio ou secundário.

Vale salientar que empregar aliado na administração municipal, sobretudo em cargos comissionados, de confiança ou assemelhados, trata-se de algo normalíssimo. Todo gestor faz isso e não se trata de crime algum. Portanto, caso os aliados do prefeito de Guarabira estejam sobrando na curva a esse respeito, seria de bom alvitre o gestor mudar o comportamento e atender a “barganha” de quem nele votou apoiou.

Caso contrário, o gestor guarabirense, mesmo sendo eleito com os apoios de Jussara e Isaura, terá de usar de autoridade, habilidade ou fazer valer o que determina regimentos partidários para, por si só, conter a fúria política, a animosidade e a enorme crise de relacionamento instalado entre as duas vereadoras e a administração municipal.

Num primeiro momento, sobretudo no início do semestre legislativo, até o vereador Tiago Tributino (Tiago do Mutirão) também se insurgiu contra a gestão municipal. No entanto, talvez por ter tido os pleitos todos atendidos pelo prefeito, preferiu recuar, enquanto que as duas vereadoras preferiram continuar investindo em críticas pesadas, usando como alvo a secretária Harlanne, mas tendo outro endereço.

E se as fontes desse humilde colunista estiverem repassando as informações com veracidade, vai ser preciso que a ex-prefeita Léa e a deputada Camila Toscano atuem rápido, usem também de suas autoridades ou habilidades partidárias para não haver um mal maior, haja vista o estremecimento visível, quase que incontrolável e com futuro desastroso entre as vereadoras Isaura Barbosa, Jussara Maria com o prefeito Marcus Diôgo.

Da parte do gestor, parece que ele não vai recuar e demitir a secretária de Saúde como desejam as duas parlamentares aliadas. D outro lado se vê que Isaura de Jussara (ambas, na minha opinião exercendo o dever de fiscais dos gastos públicos) também não vão dá o braço a torcer. 

“E agora José? José para onde...”, como canta o poema de Carlos Drummond de Andrade. O que fazer? É simples. Se há barganha de verdade, sobretudo na questão que envolve empregos na Prefeitura, não seria crime algum o gestor atender logo, de pressa e sem demorar os pedidos.

Caso contrário, é melhor dizer não, fazer das duas vereadoras integrantes da oposição e conviver até o final do mandato com as parlamentares, mesmo “neófitas” na política, em seu “Calcanhar de Aquiles”, atingindo em cheio pontos falhos da gestão, sobretudo por que ambas são (ainda) do grupo e conhecem bem as descaídas da sinuca.

Um forte e sincero abraço a todos. Paz e bem!

Por ANTONIO SANTOS/Editor de Fato a Fato
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