Professor preso acusado de pedofilia cobrava R$ 1.700 por foto ou vídeo de crianças
As investigações realizadas pela Operação Inocência, mostraram que existem outras vítimas. Ele era investigado pela polícia dos Estados Unidos
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Delegado de Cajazeiras, Ilamilton Simplício disse que fotos eram vendidas no exterior (Foto: Divulgação) |
"A gente está focando primeiramente nesse caso concreto para assegurar que ele fique preso, mas ele vai ser indiciado separadamente por cada crime", garantiu o delegado superintendente da Polícia Civil de Cajazeiras, Ilamilton Simplício. O acusado já está preso desde o dia 3 de maio no presídio de Cajazeiras.
De acordo com o delegado, o acusado vendia as fotos e vídeos das crianças na internet e cada uma custava em média R$ 1.700. Essas fotos foram enviadas para diversos países e por isso o professor já estava sendo investigado nos Estados Unidos. "As autoridades norte-americanas entraram em contato com a Polícia Federal brasileira que nos passou o caso", relatou o delegado.
O acusado de 39 anos, era professor de dança e ensaiava quadrilha com as crianças. Na residência dele foram achados roupas de crianças, quatro celulares e brinquedos que ele possivelmente usava para atrair as vítimas. "As cenas filmadas e fotografadas causam nojo, enjoo. Ele está preso porque constitui uma ameaça para as crianças", frisou.
Entenda o caso
A Delegacia de Crimes Cibernéticos de João Pessoa (DECC) e o Grupo de Repressão Qualificada (GRQ) de Cajazeiras prenderam no início da manhã desta terça-feira (10) um professor de dança suspeito de pedofilia na cidade de Cajazeiras no Sertão paraibano. A operação localizou filmagens de uma menina de 10 anos, que seria vizinha do suspeito.
O homem fotografava e filmava crianças em cenas pornográfica e vendia. O mesmo homem já havia sido preso entre os anos de 2016 e 2017, também pelo crime de pedofilia.
Do ClickPB
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