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Com presenças de Lula e Dino, Lewandowski toma posse do Ministério da Justiça

Ministro destacou a necessidade de "superar esse verdadeiro apartheid social" para alcançar a efetividade do combate à criminalidade e à violência

Lewandowski, Lula e Dino (Foto: Ricardo Stuchert)
São Paulo (SP) - O ministro Ricardo Lewandowski tomou posse nesta quinta-feira do Ministério da Justiça e Segurança Pública e prometeu uma "dedicação especial" a este segundo tema da pasta. "Daremos continuidade ao excelente trabalho executado pelo ministro Flávio Dino e seus sucessores. Mas é nossa obrigação, e o povo brasileiro assim espera, que o Ministério da Justiça dedique especial atenção à segurança pública, que ao lado da saúde é hoje uma das maiores preocupações da cidadania", afirmou.

O ministro citou a necessidade de superar o "apartheid social" no Brasil para alcançar a efetividade do combate ao crime. "E numa continuidade desse ciclo perverso, a criminalidade e a violência continuam se nutrindo da exclusão social, da miséria, do desemprego, da falta de saneamento, de saúde, de lazer, de habitação, que infelizmente ainda persistem no país. O combate à criminalidade e à violência, para ter êxito, precisa ir além de uma permanente e enérgica repressão policial, demandando a execução de políticas públicas que permitam superar esse verdadeiro apartheid social que continua segregando boa parte da população brasileira. Acontece, porém, que há ainda mais um agravante: nos dias que correm, a preservação da segurança pública cresceu muito em complexidade, que não apenas o Brasil, mas diversos países do mundo enfrentam agora um novo e terrível desafio, que é o da criminalidade organizada. A atuação das organizações criminosas, nas quais se incluem as milícias, subdivididas em múltiplas facções, ora aliadas ora rivais, antes restrita a áreas periféricas onde o Estado se mostrava ausente e aos ambientes prisionais, hoje se desenvolvem em toda parte, à luz do dia, com ousada desfaçatez, em golpes empresariais, dedicando-se ao controle do transporte público, da distribuição do gás de cozinha, das ligações clandestinas de internet a cabo, além da tradicional exploração da prostituição, dos jogos de azar, do tráfico de drogas e de armas. E já há notícias de que tal como ocorre em outras nações, o crime organizado começa a infiltrar-se em órgãos públicos, especialmente naqueles ligados à segurança. Isso lhes permite expandir sua atuação para territórios cada vez maiores, dificultando seu controle por parte das autoridades estatais".

Do Brasil 247
Em 01 de janeiro de 2024
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