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Casal é preso suspeito de movimentar R$ 20 milhões com rifas ilegais

Vítimas eram atraídas pelas redes sociais. Ainda não se sabe quantas pessoas foram lesadas pelo esquema criminoso

Veículos usadas para atrair vítimas (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Goiânia (GO) - Um casal foi preso em Porangatu, no norte de Goiás, suspeitas de movimentar mais de R$ 20 milhões com um esquema de venda de rifas ilegais e manipulação dos resultados dos sorteios. Segundo o delegado responsável pela investigação, Hermison Pereira, há vítimas até de fora do país, pois eram atraídas pelas redes sociais.

"Essas rifas atingem basicamente o Brasil todo, inclusive tiveram informações de compras internacionais de brasileiros que moram fora do país", disse o delegado.

Segundo Hermison, o valor de R$ 20 milhões foi feito com base em cálculos feitos pela própria Polícia Civil (PC). No entanto, segundo os suspeitos, o valor movimentado seria de cerca de R$ 5 milhões.

Como não houve a divulgação dos nomes dos suspeitos, o g1 não conseguiu contato com a defesa deles.

A operação foi realizada pela Polícia Civil (PC), na quarta-feira (13). Hermison Pereira contou que o esquema começou há aproximadamente dois anos e que o grupo era investigado há cerca de oito meses.

"Conseguimos deflagrar agora essa operação com o intuito de avançar nas investigações. Há a possibilidade da participação de outras pessoas no esquema, porém isso ainda está em investigação", afirmou o delegado.

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos uma caminhonete e uma moto aquática. Os veículos eram utilizados pelos suspeitos para atrair as vítimas.

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos uma caminhonete e uma moto aquática. Os veículos eram utilizados pelos suspeitos para atrair as vítimas.

Venda das rifas

O delegado informou que os suspeitos movimentaram R$ 20 milhões com o comércio ilegal, obtendo um lucro líquido de cerca de R$ 12 milhões. As rifas eram comercializadas sem autorização e regulação.

Segundo a Polícia Civil, as rifas eram vendidas por meio de uma plataforma própria, com venda de cotas. O delegado explicou que as fraudes nos sorteios eram realizadas com a escolha de pessoas pré-determinadas para vencer as rifas.

"Havia o direcionamento do sorteio, de forma direta ou indireta, a certos participantes, por travamento de cotas", revelou.

Ainda não há a estimativa de quantas pessoas foram vítimas do golpe. "Como se trata de uma ação que atinge um número indeterminado de pessoas por meio de propaganda, não se tem o controle de quantas pessoas foram atingidas", disse o delegado.

Os suspeitos foram presos preventivamente e podem responder por crimes contra a economia popular, contra as relações de consumo, associação criminosa, lavagem de dinheiro, crimes tributários, além da contravenção penal equiparada ao jogo do bicho, que depende exclusivamente da sorte, e posse irregular de arma de fogo.

Fonte: g1 Goiás
Em 15.08.2025 
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