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Tião Gomes entra no páreo por vaga no TCE-PB

Deputado também diz: “Só disputo se Adriano não for candidato”

Deputado Tião Gomes (Foto: Reprodução/Instagram)
João Pessoa (PB) - A sucessão no Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) está movimentando os bastidores da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), e o deputado estadual Tião Gomes (PSB) voltou a se posicionar como interessado na cobiçada vaga que será aberta com a aposentadoria do conselheiro Fernando Catão, que atinge os 75 anos, idade-limite imposta pela Constituição.

Em entrevista à rádio CBN João Pessoa, nesta terça-feira (7), Tião confirmou que pretende disputar a indicação da ALPB, mas deixou claro que sua candidatura está condicionada a um gesto do presidente da Casa, Adriano Galdino (Republicanos). “Vou aguardar a posição de Adriano. Gostaria de disputar, mas se ele for candidato, eu não serei”, afirmou Tião, sem rodeios.

Essa não é a primeira vez que o parlamentar se coloca como opção para o TCE. No início de 2025, ele chegou a ensaiar candidatura para a vaga aberta com a morte do conselheiro Arthur Cunha Lima, mas acabou recuando em favor de Alanna Galdino, filha de Adriano, que foi a escolhida da vez. A decisão ainda parece pesar.

“Já passei por momentos difíceis com essa questão do TCE. Agora, vamos esperar”, declarou, sinalizando que desta vez pode não abrir mão tão facilmente.

Disputa nos bastidores

Com a confirmação do interesse de Tião Gomes, sobe para quatro o número de deputados cotados para disputar a vaga de Catão. Além dele, já articulam suas candidaturas os deputados  Branco Mendes (Republicanos), Taciano Diniz (União Brasil) e Tovar Correia Lima (PSDB). O próprio Adriano Galdino, embora não tenha se pronunciado oficialmente, é tido como nome natural, caso queira entrar no jogo.

A vaga no TCE é um dos cargos mais desejados do Estado: além da estabilidade vitalícia até os 75 anos, o posto tem vencimentos que giram em torno de R$ 40 mil e oferece status equivalente ao de magistrado. Por isso, a disputa promete ser intensa — tanto técnica quanto politicamente.

Regras claras, jogo pesado

Apesar do ambiente de articulação política, a indicação precisa obedecer critérios constitucionais: mais de 35 anos, idoneidade moral, notório conhecimento nas áreas jurídica, contábil, econômica ou financeira, além de dez anos de experiência em funções ligadas ao cargo.

A escolha cabe exclusivamente à Assembleia Legislativa da Paraíba, o que transforma o processo numa batalha interna pelo voto dos deputados estaduais — onde influência, acordos e capital político valem tanto quanto currículo.

Crédito: Fonte83
Em 08.10.2025
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