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Cássio quer a criação de polícia especializada para presídios

Cássio Cunha Lima é candidato a senador da Paraíba pelo PSDB

Senador Cássio Cunha Lima (Foto: Da Net)
O tucano Cássio Cunha Lima, candidato à reeleição para o Senado Federal, foi o entrevistado desta segunda-feira (10) do programa Correio Debate, da 98 FM/Correio Sat. A sabatina fez parte de uma série que está sendo realizada com todos os postulantes a senador na Paraíba. No dia em que bandidos atacaram o Presídio de Segurança Máxima PB1, em João Pessoa, Cássio destacou um projeto de sua autoria que cria uma polícia especializada para administrar presídios em todo o país.

Segurança Pública. “Sou a favor da redução da maioridade penal para que possamos endurecer a legislação. Uma medida que tenho aprovada no Senado é a PEC que cria a Polícia Penitenciária. Com essa PEC estaríamos criando uma polícia especializada e qualificada. Tenho outra proposta que defendo que é a que os agentes da lei possam portar arma. O que assistimos é criminosos armados até os dentes e um agente de trânsito, um oficial de justiça, um agente penitenciário não pode ter uma arma. Outra proposta é para policiais que estão reformados possam usar uma arma, porque depois que eles se aposentam perdem o porte. Tenho proposta que regulamenta a decisão do STF com relação a penas julgadas em 2º grau. A impunidade é a porta de entrada para corrupção, para o crime. Não faz sentido não ter, no caso das ações penais, a execução da pena a partir da decisão de 2º grau”.

Recursos para o estado. “O que eu defendo é que a gente possa fazer uma revisão dos gastos públicos no estado. Tenho me colocado contra auxílio moradia. Se falta dinheiro para creche, para remédio, mas não falta para auxílio moradia. O que o Brasil precisa é combater privilégios. Não adianta imaginar que o estado é um saco sem fundo de recursos. Para você ter ideia, a soma do orçamento do Ministério da Educação com a Saúde, representa 220 bilhões de reais. Sabe quanto o país pagou de juros? 380 bilhões! O problema não é falta de dinheiro é o excesso de gastos com o financiamento público. Sou relator de uma lei no Senado aprovada, na Câmara, de autoria do deputado Pedro Cunha Lima, que regulamenta o uso de carro oficial. Claro que sozinho não vai combater, mas um conjunto de medidas pode mudar. Defendo o combate a privilégios e contenção de aumento de impostos. Hoje o comerciante, o industrial o empreendedor individual é tratado quase como bandido. Quem explora o trabalhador não é o empregador é o estado, que faz o trabalhador trabalhar cinco meses para pagar impostos. O Brasil precisa de três coisas: equilíbrio fiscal, para que o estado não seja um peso nas costas da sociedade, melhorar a competitividade da economia brasileira e investir séria e profundamente em educação”.

Reforma Trabalhista. “Não houve retirada do direito de trabalhador mentem para tentar criar clima de terrorismo, porque os direitos estão assegurados na Constituição, tudo foi preservado. Essa polêmica é porque mexeu no que era importante para os sindicatos que era o imposto sindical. Convivi com greves com diálogo, de forma respeitosa. Eu reputo, os sindicatos são instituições importantes, inclusive o imposto sindical, os sindicatos arrecadam em torno de 2,9 bilhões por ano. Eu acho que todo trabalhador deve contribuir. O que precisamos é modernizar nossa economia e torná-la competitiva. Agora no que diz respeito ao futuro, vou insistir no combate a privilégios, controle do déficit público, para que sobre dinheiro para educação, saúde, segurança. A sociedade não aceita mais isso. Não adianta permitir que a cada dor de barriga, o governo aumente impostos vomo reduzir o combustível reduzindo a carga tributária

Recuperação da imagem do político. “Eleição para o Senado, esse ano são dois votos, vamos fazer essa campanha de esclarecimento quanto ao desgaste não é para menos as pessoas tem razão de estarem injuriadas não é pouco o que fizeram com o Brasil. Ninguém fica bom ou ruim de repente. Tenho uma história em defesa do trabalhador do agricultor, me apresento com essa história de vida e com a consciência que posso fazer para mudar, tirar o Brasil da crise é a grande prioridade. Foi por isso que também optei por ser candidato ao Senado, para ser uma voz para contribuir para o Brasil sair da crise”.

Reforma da Previdência. “Existe outro mito! A Reforma da Previdência não foi votada, não houve Reforma da Previdência e tão logo ela foi encaminhada eu me coloquei contra o BPC, sou contra qualquer mudança no programa de assistência aos idosos e portadores de deficiência, contra reforma para trabalhador rural. Fui eu quem fiz para redução da idade limite para aposentadoria do homem e da mulher, que passaram para 60 e 55 anos para se aposentar. Não vou destruir aquilo que construí. A grande conquista do trabalhador foi fruto de uma ação minha, na Constituinte. Foi Cássio quem colocou na Constituição direito de transporte coletivo de graça para idosos”.

Do Portal Correio
Em 10.09.18, às 15h40
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