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Ruy questiona ausência de militares na Reforma da Previdência e faz pressão

Outros deputados a exemplo de Pedro Cunha Lima e Edna Henriques, ambos do PSDB, preferiram não fazer juízo de valor prévio

Deputado federal Ruy Carneiro (Foto: Da Net)
A ausência dos militares, categoria privilegiada economicamente, e que é agraciada com um dos melhores salários pagos com dinheiro público, ficou fora da primeira fase da proposta da reforma previdenciária, proposta pelo também militar, presidente Jair Bolsonaro (PSL) e tem preocupado deputados paraibanos, que reclamam do sacrifício seletivo para arcar com o rombo da previdência no país. O deputado federal Ruy Carneiro, do PSDB, é um dos que demonstrou sua insatisfação pública, nesta quinta-feira (21).

Apesar de a presidência justificar que os militares são uma categoria separada da do servidor público civil, o tucano lembra que o sacrifício deve atingir a todos, sobretudo os que mais são agraciados, a exemplo dos militares, e não deixar a corda arrebentar apenas do lado mais fraco, leia-se trabalhador rural e idoso. 

"Achei estranho, no texto original, não ter logo de cara a presença dos militares. Se bem que é separado, eles estão dizendo que vão mandar daqui há um mês. Se existe a necessidade de fazer uma reforma e teremos que ter sacrifício de todos, que esse sacrifício seja realmente de todos. A gente não pode estar protegendo categorias e nem botando aposentadorias impossíveis das pessoas atingirem", pressionou Ruy.

O parlamentar ainda adiantou que nos próximos dias seu partido, o PSDB, além de receber o idealizador da proposta, também trará um técnico independente para conversar com a bancada ponto por ponto do documento.

"A nossa leitura, de maneira muito prática, é de que isso é importante ser feito no Brasil, como está acontecendo em outros lugares do mundo, agora tudo depende de como será feito. Estou muito de olho nas aposentadorias rurais, nas aposentadorias de salário mínimo, realmente daqueles mais sacrificados", ressaltou.

Outros deputados a exemplo de Pedro Cunha Lima e Edna Henriques, ambos do PSDB, preferiram não fazer juízo de valor prévio sobre a propsota antes de avaliá-la. Os dois informaram que iriam estudá-la para depois poderem fazer um diagnóstico do que será positivo e do que pode ser negativo para o trabalhador.

Do PB Agora
Em 22.02.19, às 01h03
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