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Assembleia discute esclerose múltipla na volta dos trabalhos legislativos

A doença é autoimune, não tem cura, mas os tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas e reduzir a sua progressão

Prédio da Assembleia Legislativa (Foto: ALPB)
Uma sessão especial para debater a esclerose múltipla vai marcar o retorno do recesso dos trabalhos da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). O evento, proposto pelo deputado Tovar Correia Lima (PSDB), ocorrerá na próxima quinta-feira (1º), no plenário da ALPB, a partir das 09h30.

O objetivo da sessão é discutir a esclerose múltipla dentro do ‘Agosto Laranja’ para trazer informações e contribuir com o debate para o diagnóstico precoce, tratamento adequado e melhoria na qualidade de vida dos portadores da doença.

“Precisamos que o Poder Público olhe para essas pessoas buscando alternativas para possibilitar uma melhor convivência com essa doença. Muitas vezes, os portadores de doenças raras são negligenciados, pois essas enfermidades atingem uma parcela pequena da população e os tratamentos são muito caros. Mas, toda vida tem muito valor e temos a obrigação de fornecer tratamento e acompanhamento para essas pessoas”, afirmou Tovar.

O deputado, que é autor da Lei nº 10.843/2016, que cria o Dia Estadual de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla, destaca a importância do debate do assunto. No Brasil, estima-se que 35 mil pessoas sofram com a doença, em que as células de defesa do organismo atacam o sistema nervoso, causando fadiga, visão embaçada, perda de equilíbrio e outros problemas. No mundo são 2,5 milhões de portadores.

Na Paraíba, a esclerose múltipla afeta 301 pessoas e entre 2011 e 2016 foi a causa de 20 mortes, de acordo com o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Cerca de 120 pessoas estão em investigação se possuem a doença.

A doença é autoimune, não tem cura, mas os tratamentos podem ajudar a controlar os sintomas e reduzir a sua progressão. A esclerose compromete, entre outros aspectos, a capacidade de equilíbrio, a visão e pode levar à morte se não for tratada corretamente. “A esclerose é bastante desconhecida entre os brasileiros. Cerca de 80% da população não sabem o que é a doença. Cabe a nós levar informações e cobrar acesso a diagnóstico, tratamento e medicação”, disse o parlamentar.

Da Agência ALPB
Publicada por F@F em 30.07.19, às 15h05
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