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Veneziano "ataca" jornalista de CG, chama-o de ridículo e tem resposta dura

"Príncipe do Café" baixa o nível, chama redator d’APALAVRA de ridículo e se insinua professor de jornalismo

Senador Veneziano Vital do Rêgo (Foto: Da Net)
O gasto exagerado de café e açúcar no gabinete do Senador Veneziano Vital do Rego (PSB), que chega a ser o dobro da maioria do que é consumido por outros senadores, inclusive os outros dois paraibanos, e que sai do bolso do contribuinte em uma cota à parte do que aquela que os parlamentares recebem para se ressarcirem mensalmente das despesas efetuadas com alimentação, hospedagem, divulgação, gasolina etc., objeto de oportuno registro jornalístico n’APALAVRA, mexeu com os neurônios do jovem congressista.

Hoje, em nota enviada para o e-mail da redação, Veneziano pede DIREITO DE RESPOSTA e aproveita para chamar de “ridículo” o redator da matéria, que estaria a seu ver imbuído tão somente de “fazer o mal”.

“Na ávida e histórica intenção de tentar, a todo o custo, macular a imagem de quem, sabidamente, cumpre com rigor o seu mandato, o jornalista não se preocupa em cair no ridículo ao tentar confundir a opinião pública com um grande desserviço ao jornalismo”, avalia o senador.

Na busca de uma plausível justificativa, Veneziano diz que “não há comparações entre os gastos extra-gabinete que são colocados na conta do parlamento, com aquilo que é peculiar e essencial ao funcionamento do mandato parlamentar e que, naturalmente, faz parte de uma estrutura necessária a qualquer repartição”.

E elenca que “todos os gabinetes precisam de material de expediente, de limpeza, café, agua, papel, etc. e isso é absolutamente natural”, para em seguida açoitar o jornal e seu redator- chefe: “O que não é natural é o fato de alguém que, na ânsia de fazer o mal, não se preocupa em imaginar o tamanho do ridículo a que está se expondo”.

NOTA DA REDAÇÃO

O ilustre Senador da República alisou pelo menos dois bancos de escolas superiores - Direito e Sociologia - e diferentemente da notória genialidade inclusive jurídica do seu saudoso genitor, dele ninguém conhece uma única petição que tenha redigido como prova da titulação na advocacia.

Ou por inaptidão ou certamente pura inoperância para o mister.

E no vasto mundo da Sociologia ainda anda perdido pelo meio do caminho...

Ora, se nem para seguir a trajetória do pai no mundo das leis foi aprovado e tampouco no curso que decerto ainda seja o seu sonho de consumo tenha produzido alguma coisa, é reprovável, aí sim, o seu desejo aqui demonstrado de dar aulas de jornalismo.

APALAVRA continuará exercendo o seu labor de forma investigativa e responsável, sempre com base em documentos oficiais, como é o caso dessa matéria que tantas dores de cabeça deu ao ex-cabeludo de Campina Grande. E nele não reconhece nenhuma autoridade, pequena que seja, para se apresentar como mestre em jornalismo!

Que o seja, vá lá, para portais, blogs e emissoras de rádio por ele regiamente pagos a cada mês com a verba a que o Senado destina na sua cota parlamentar. 

Os gastos são legais, não precisa o Senador repetir, pois disso não cuidou o texto. Cuidou-se, isso sim, da imoralidade que grassa na “repartição” onde Veneziano é inquilino por determinado período.

E C’est fini... 

Da Redação de A Palavra Online
Publicada por F@F em 06.11.19, às 12h07
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