Com medidas cautelares, Ricardo pede à Justiça autorização de viajar à Brasília
O ex-governador impetrou habeas corpus para retirar a tornozeleira, o que foi negado em sede de liminar pela ministra Laurita Vaz
Ex-governador Ricardo Coutinho (Foto: Reprodução) |
O ex-governador Ricardo Coutinho, através de seus advogados, já peticionou ao desembargador Ricardo Vital de Almeida, pedindo para se ausentar da Comarca de João Pessoa, e viajar à Brasília.
A alegação de Ricardo Coutinho é que ele está impedido de desenvolver suas atividades político-administrativas à frente da presidência da Fundação João Mangabeira, órgão do Partido Socialista Brasileiro, legenda política a qual é filiado.
A imposição de medida cautelar determina que o ex-governador não se ausente da Comarca domiciliar sem prévia e expressa autorização judicial.
Ricardo Coutinho é apontado pela investigação da Operação Calvário como o chefe da organização criminosa responsável por desvios de R$ 132 milhões das áreas da saúde e educação do estado da Paraíba, destaca publicação do Blog do Marcelo José.
O ex-governador foi preso na Operação Juízo Final, sétima fase da Operação Calvário, deflagrada em 17 de dezembro de 2019, quando outras 16 pessoas, entre empresários e ex-secretários de estado na gestão de Coutinho, também foram presos preventivamente.
Uma liminar do ministro Napoleão Nunes Maia , no plantão judicial, soltou o ex-governador Ricardo Coutinho. Mês passado a Sexta Turma do STJ confirmou a soltura de Ricardo e dos outros presos, aplicando-lhes medidas cautelares.
O desembargador Ricardo Vital de Almeida também impôs aos investigados medidas cautelares, entre as quais recolhimento noturno, das 20h às 5h, e uso de tornozeleira.
O ex-governador Ricardo Coutinho impetrou habeas corpus para retirar a tornozeleira, o que foi negado em sede de liminar pela ministra Laurita Vaz.
Do Paraíba Rádio Blog
Publicada por F@F em 09.03.2020, às 22h04
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