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Depois de 41 anos, radialista Martins Júnior deixa a Rádio Cultura de Guarabira

Ao ManchetePB, o repórter Olho Vivo (outro apelido de Martins) confirmou que protocolou seu pedido de aposentadoria junto ao INSS

Radialista Martins Júnior (Foto: ManchetePB)
O ano era 1979. O terreno para instalação da Rádio Cultura de Guarabira 790 AM estava sendo preparado. Em meio aos trabalhadores, liderados por Expedito Santos, pioneiro da radiodifusão guarabirense, estava Martins Júnior, que anos depois se tornaria comunicador da emissora.

Bastante jovem, Martins deixou de usar a força braçal para ser office boy de empresa. Numa bicicleta, atendida aos comandos de Adonias da Costa Fernandes (falecido), um dos sócios da Rádio Cultura. Depois de ganhar a confiança dos proprietários foi convidado para atuar em várias funções de destaque. Foi da redação, departamento esportivo, repórter, narrador, comentarista, apresentador musical e de jornalísticos, além de vendedor, cobrador, motorista e etc. Em sua vida profissional, não fez outra coisa senão viver dia e noite a Rádio Cultura de Guarabira.

Tendo vivido 41 anos intensos de empresa, mais na firma do que em casa, Zé Barão (como também Martins é chamado pelos colegas), decidiu, neste sábado, 29 de fevereiro, comunicar ao empresário João Rafael (atual dono da emissora), seu desligamento oficial da rádio pioneira da cidade e regional, que hoje migrou para FM.

Ao ManchetePB, o repórter Olho Vivo (outro apelido de Martins) confirmou que protocolou seu pedido de aposentadoria junto ao INSS e que aguarda a confirmação previdenciária. Com isso, pretende fazer carreira solo com projetos pessoais em outras emissoras. Uma das possibilidades é investir num horário na Rádio Guarabira 90.7 FM.

A Rádio Cultura está perdendo um dos quadros mais sérios e emblemáticos de sua história, ainda cheio de vitalidade. Com uma ficha irretocável, livre de acusações de corrupção, sem nenhuma falta ao trabalho (a não ser quando esteve doente), Martins Júnior desfalcará o time da Cultura e levará sua experiência para o outro lado do rio, simplesmente porque entendeu que chegou o tempo da travessia e de trocar as roupas velhas.

Do ManchetePB
Publicada por F@F em 03.03.2020, às 13h30
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