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Ricardo descarta reaproximação com João Azevêdo para eleições em JP

O ex-governador Ricardo Coutinho voltou a se defender das acusações da Operação Calvário, que investiga um escândalo de corrupção no Governo da Paraíba, que teria desviado R$ 134 milhões dos cofres públicos

Ricardo e João Azevêdo (Foto: Reprodução/Polêmica PB)
O ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) descartou, nesta quarta-feira (24), construir uma aliança com seu ex-aliado João Azevêdo (Cidadania) para as eleições municipais em João Pessoa, mas não descartou diálogos com qualquer outra força, nem com o atual prefeito Luciano Cartaxo (PSD).

Em entrevista ao jornalista Wellington Farias, no Instagram, Coutinho disse que não admite tal aproximação por ‘questão de caráter e de postura’ e criticou o governador por supostamente ter traído o projeto político do PSB. “Além dos erros que cometeu, todo o processo doloroso a diversos companheiros; não a mim, porque eu aguento pancada, mas eu me refiro a diversas pessoas que construíram tudo isso e tiveram um tratamento escandaloso, anormal”, disse.

O ex-governador não descartou, no entanto, dialogar com outras lideranças da Capital, desde que as ideias das gestões do PSB possam ser colocadas. “Tem coisas que são inaceitáveis na vida e na política. Eu não posso trabalhar com traição, agora o resto da política você discute, porque você discute programa”, disse.

Além de admitir que lideranças do PSB desejam que ele seja candidato, Coutinho citou o nome da esposa, Amanda Rodrigues, e do deputado federal Gervásio Maia (PSB) como possíveis nomes do partido para as eleições. “Se Amanda for candidata, será não porque é minha esposa, mas por ser alguém com capacidade enorme de gestão pública e com a condição de cumprir um projeto que ela já fez parte. Da mesma forma, Gervásio Maia, que faz um grande mandato”, avaliou.

Calvário

O ex-governador Ricardo Coutinho voltou a se defender das acusações da Operação Calvário, que investiga um escândalo de corrupção no Governo da Paraíba, que teria desviado R$ 134 milhões dos cofres públicos. Embora não tenha refutado o mérito do processo, ele disse que é vítima de perseguição política por causa das ações sociais que teria implementado durante os dois mandatos no Governo do Estado.

“Não existe e nem vai existir [provas], pois nunca houve nenhuma comprovação de atos ilícitos meus. Quem me conhece sabe, então essa coisa de achar que eu, porventura, possa estar incomodado além da injustiça, evidentemente, incomodado com esse procedimento, essa operação, essa perseguição, contra o projeto que eu represento, contra mim, particularmente”, disse.

O ex-governador acrescentou que acredita que provará inocência. “Eu tenho a tranquilidade de dizer que eu estou jogando esse jogo e vou vencê-lo. Não sei em que instância, mas vou vencê-lo, pois eu ainda acredito na Justiça”, repetiu.

Do Polêmica Paraíba
Publicada por F@F em 24.06.2020
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