Um novo ‘Calvário’ na iminência de estourar na PB; malotes já estão prontos
A operação Calvário apura suposto desvio de R$ 132,4 milhões no governo do Estado entre 2011 e 2018
Malotes do Ministério Público (Foto: Reprodução) |
Os responsáveis pela denúncia anexaram cópias de cheques emitidos e extratos bancários que descreveriam o caminho do dinheiro para o pagamento de propinas a autoridades. Entre os citados na denúncia estão ex-servidores públicos estaduais, alguns deles de “alta patente”. Os volumes de recursos envolvidos não são pequenos. De acordo com informações colhidas pelo blog, a operação envolveu pagamentos parcelados de R$ 2,8 milhões, dos quais 30% teriam sido desviados.
Os representantes da empresa relatam que depois dos pagamentos feitos até 2014, os serviços continuaram sendo prestados nos hospitais, mas sem pagamento. A dívida acumulada pela administração estadual chegou a R$ 8 milhões e a empresa faliu. As cobranças estão sendo feitas através de demandas judiciais, que começaram a ser protocoladas em 2017. O caso pode fomentar novos desdobramentos da operação Calvário.
A operação Calvário apura suposto desvio de R$ 132,4 milhões no governo do Estado entre 2011 e 2018. Os recursos, de acordo com os promotores, teriam sido desviados de contratos das áreas de saúde e educação.
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