Header Ads

Marcelo Queiroga diz que pretende dar continuidade ao trabalho de Pazuello

O novo ministro deve acompanhar Pazuello em agendas da Saúde nesta semana

O cardiologista Marcelo Queiroga fala ao jornalistas na portaria do Ministério da Saúde (Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADAO)
Escolhido para ser o quarto ministro da Saúde em plena pandemia, o cardiologista Marcelo Queiroga disse nesta terça-feira, 16, que dará continuidade ao trabalho até agora executado na pasta. “A política é do governo Bolsonaro, não do ministro da Saúde. O ministro executa a política do governo”, disse Queiroga ao chegar na sede da Saúde para a sua primeira reunião de trabalho.

“O governo está trabalhando, as políticas públicas estão sendo colocadas em prática. Pazuello já anunciou todo o cronograma da vacinação em entrevista ontem (segunda, 15). A política é do governo Bolsonaro, não é do ministro da saúde. A saúde executa a política do governo”, afirmou o novo ministro.

Ele disse, ainda, que pretende dar continuidade ao trabalho de seu antecessor. “Pazuello tem trabalhado arduamente para melhorar as condições sanitárias do Brasil e eu fui convocado pelo presidente para dar continuidade a esse trabalho e vencer essa crise na saúde pública brasileira, que não é só na saúde brasileira, é mundial”,  disse Queiroga.

Sucessão ministerial

O cardiologista foi escolhido na segunda-feira, 15, pelo presidente Jair Bolsonaro ao ministério, após desgaste de Pazuello no cargo. Queiroga reúne-se nesta manhã com o general e sua equipe para tratar da transição de gestões. “Não vim aqui para avaliar a gestão Pazuello. Vim aqui para trabalhar pelo Brasil. Juntamente com o general Pazuello e com outros ministros do governo. O Presidente está muito preocupado com essa situação”, disse Queiroga.

Apesar de já ter manifestado rejeição a bandeiras do governo Bolsonaro, como o uso da cloroquina, medicamento ineficaz para covid-19, Queiroga não deve realizar mudanças bruscas na pasta. Ao chegar na sede da Saúde, ele afirmou que o País precisa de “união nacional” para vencer a crise sanitária. “Não tenho vara de condão”, disse o médico.

Queiroga disse que as suas posições sobre temas como distanciamento social “são públicas”. Ele usou máscara e pediu que os jornalistas não se aglomerem durante as entrevistas.  O novo ministro disse que daria novas declarações após a reunião com Pazuello.

Agenda da transição

O novo ministro deve acompanhar Pazuello em agendas da Saúde nesta semana. Ambos devem participar de reunião na Câmara dos Deputados, na quarta-feira, 17, e de entrega de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, envasadas na Fiocruz, em cerimônia no Rio de Janeiro, na mesma data. Pazuello deixou a sua equipe à disposição de Queiroga para a transição na saúde, que deve durar até duas semanas, conforme o presidente Bolsonaro disse na segunda-feira.

Do Wscom
Publicada por F@F em 16.03.2021
Tecnologia do Blogger.