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Marcelo Queiroga exonera médico contrário ao ‘kit Covid’ antes dele assumir o cargo

Após saber da notícia, o pediatra pediu celeridade na publicação da exoneração para tentar voltar a lecionar na Universidade de Sergipe

Ministro da Saúde,  paraibano Marcelo Queiroga (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
João Pessoa (PB) - O ministro da Saúde, médico paraibano Marcelo Queiroga, nomeou o médico pediatra Ricardo Queiroz Gurgel para o cargo de coordenador do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e o exonerou vinte e três dias depois sem dar nenhuma explicação.

O pediatra só soube da exoneração porque viajou por conta própria de avião até Brasília para saber a data que iria assumir o cargo. Porém, apenas quando chegou na porta da Pasta, na quinta-feira (28), é que foi informado por um assessor do Ministério da Saúde que havia sido exonerado antes mesmo de assumir o posto.

Considerado um dos melhores pediatras do país, Ricardo Queiroz Gurgel, que é defensor da vacinação em adolescentes e contrário ao chamado ‘kit Covid’, com base na Ciência, deu declarações contrárias as do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mesmo após ter sido nomeado no dia 06 de outubro.

Após saber da notícia, o pediatra pediu celeridade na publicação da exoneração para tentar voltar a lecionar na Universidade de Sergipe, de onde se afastou para assumir o cargo para o qual havia sido nomeado pelo ministro Queiroga.

As informações originalmente publicado pelo Estadão lembram bem que o caso de Gurgel não é o primeiro do tipo a ser registrado na pasta ministerial comandada pelo paraibano, uma vez que a médica Luana Araújo, que chegou a ser anunciada no último mês de maio como chefe da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19,  foi informada dez dias depois que sua nomeação não seria concretizada.

Luana é defensora da vacinação em massa e havia declarado ser favorável a medidas restritivas e ser contra o “kit covid” dizendo que “todos os estudos sérios” demonstraram a ineficácia da cloroquina e que a ivermectina, para ela “fruto da arrogância brasileira”, mal funcionava para piolho.

À época, ao ser questionado sobre a decisão em desconvidar a médica, Queiroga afirmou que a doutora era uma “pessoa qualificada”, tinha as condições técnicas para exercer “qualquer função pública”, mas não foi nomeada porque além de “validação da técnica”, era necessário “validação política” para nomeação.

“Vivemos em um regime presidencialista”, afirmou o ministro que, desta vez, preferiu não se manifestar sobre o caso do pediatra Ricardo Gurgel.

Do Paraíba Rádio Blog
Publicada por F@F em 01.11.2021
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