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Mãe de menina morta a socos e chutes deu banho e colocou criança para dormir após agressões

Mãe de Luna Nathielli Bonett Gonçalves foi presa. Ela disse, em depoimento, que tem síndrome do pânico e teve ataque de fúria, conforme delegado

Acusados do crime (Foto: Reprodução)
Rio de Janeiro (RJ) - A mãe de Luna Nathielli Bonett Gonçalves, a menina de 11 anos que foi morta a socos e chutes em Timbó, no Vale do Itajaí, relatou em depoimento à polícia que deu banho e colocou a criança para dormir após agredi-la.

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A informação foi divulgada nesta segunda (18) pelo delegado à frente do caso, André Beckman Pereira. A morte da vítima foi constatada na madrugada de quinta-feira (14), mas a polícia informou que a menina começou a apanhar um dia antes.

Os socorristas chegaram e encontraram a menina sem sinais vitais. Ela foi levada ao hospital, onde uma médica constatou a morte.

"Diz ela [mãe] que não sabia que a criança estava morrendo ou estava morta. Por volta da meia-noite [de quinta], ela viu que a criança estava com a respiração fraca, pediu para o padrasto, então, chamar os bombeiros", afirmou o delegado.

No sábado (16), a mãe foi presa temporariamente. O padrasto da criança também foi detido.

Suposta ida à padaria

As agressões ocorreram ainda na quarta-feira (13), segundo estimativa da polícia.

“Segundo o que foi dito, a criança saiu de casa supostamente para ir à padaria. Ela demorou para retornar e voltou sem pão nenhum, o que teria despertado desconfianças na mãe, que entendeu que ela tinha se relacionado com alguma espécie de namoradinho", disse o delegado.

Ele disse ainda que a mãe achava Luna muito nova para namorar.

“Isso despertou nela a ira, ela não aceitava esse tipo de relacionamento em razão da idade da menina, que é muito nova, e acabou batendo nela até o momento em que ela veio a óbito".

Luna morava com a mãe, o padastro e dois irmãos, um bebê de 9 meses e uma menina de 6 anos. As outras crianças estavam em casa no momento das agressões, mas não se sabe se presenciaram o crime. O casal estava junto há um ano. Ele é professor de artes marciais.

"Estamos ainda verificando que tipo de participação o padrasto teve nessa situação, se foi apenas uma omissão em chamar socorro ou se participou efetivamente. Naquela noite, ele foi dar aula, isso foi confirmado", afirmou o delegado.

Do g1
Publicada por F@F em 19.04.2022
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