Padrasto confessa, em depoimento, que abusava sexualmente de Júlia há quatro meses
No novo depoimento que ele deu na terça-feira (19), Francisco relatou que o último estupro aconteceu antes dele matar a criança e esconder o corpo em uma 'cacimba' perto da casa da família
Júlia foi encontrada morta (Foto: Reprodução/Redes Sociais) |
Francisco foi novamente chamado pela Polícia Civil para depor porque acabou revelando, na audiência de custódia na semana passada, antes de ser levado ao Presídio do Roger, que, de fato, estuprou a enteada Júlia.
A menina sumiu no dia 7 de abril e o corpo dela só foi encontrado no dia último dia 12 após o padrasto ser questionado pela Polícia Civil e confessar que matou e ocultou o corpo dela na 'cacimba' no bairro de Gramame, perto da casa da mãe da menina. Júlia foi sepultada hoje (20), em Mangabeira, porque o exame que confirmou que o corpo encontrado era realmente dela só teve resultado ontem, informado ao ClickPB pela chefe do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) do Instituto de Polícia Científica (IPC), médica perita Cristiane Barbosa.
Entenda o caso
Júlia desapareceu no dia 7 de abril, após ter recebido mensagens de uma mulher interessada em agenciar seu perfil em rede social. A suspeita era de aliciamento da menor através da internet. Contudo, com suspeitas sobre o padrasto, a Polícia Civil o interrogou por mais de uma vez e conseguiu extrair dele a confissão do assassinato da enteada. Ele disse que jogou o corpo na 'cacimba' onde, de fato, o cadáver foi achado e levado ao IPC para exames, sendo confirmado hoje pelo resultado do exame de DNA que se trata de Júlia dos Anjos.
O corpo foi encontrado na terça-feira passada, 12 de abril. Francisco Lopes está preso preventivamente. A suspeita sobre agenciamento de carreira foi esclarecida e a dona do perfil que procurou Júlia se explicou e demonstrou não haver intenção de aliciamento contra a menina.
Do ClickPB
Deixe seu comentário