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Campinense é o campeão do Paraibano 2022

O Campinense Clube foi criado no dia 14 de abril de 1915, tendo 107 anos de fundação

O único gol do jogo de hoje foi marcado aos 23 minutos do segundo tempo. Olávio recebeu de Dione e lançou na rede, marcando seu 11º gol no seu saldo total no estadual. (Foto: Samy Oliveira/Campinense)
João Pessoa (PB) - O Campinense venceu o Botafogo-PB por 1 a 0 e conquistou a taça do Campeonato Paraibano 2022, neste sábado (21), no estádio Amigão, em Campina Grande. Um título invicto, com dez vitórias e dois empates, além de ter o artilheiro Olávio com 11 gols.

Por ser um jogo decisivo, as duas equipes trataram de estudar para evitar cometer erros nos primeiros minutos. De acordo com as recomendações dos dois treinadores, o objetivo foi ficar com a posse da bola. Com isso, as jogadas ficaram mais concentradas mais no meio campo.

O Campinense passou a se projetar ao ataque, a partir dos dez minutos da primeira etapa, conseguindo chegar com perigo depois de uma jogada individual do meia Luiz Fernando. Ele descobriu a penetração do atacante Olávio, que tocou de cabeça para uma boa defesa do goleiro do Botafogo.

O Botafogo persistia nas jogadas mais defensivas, procurando congestionar o meio-campo, para evitar as penetrações do time adversário. As melhores oportunidades de ataque por parte dos botafoguenses foram executadas pelo lateral-esquerdo Bruno Ré.

O meia Dione, mesmo sendo bem marcado, encontrava espaço para colocar o ataque do Campinense na linha de frente. O próprio Dione teve uma grande chance em cobrança de falta, mas a bola ficou com a defesa adversária.

O atacante Leilson apertou pelo lado direito, sendo parado com falta. Na cobrança de falta, o zagueiro Jonathan tocou de cabeça e a bola passou perto da meta da Raposa.

Em outra transação envolvendo Luiz Fernando, Olávio e João Paulo, o árbitro viu falta cometida por Paulo Vitor, que recebeu o primeiro cartão amarelo do jogo. Na cobrança do tiro direito, o meia Dione bateu e Luiz Carlos fez uma espetacular, colocando para escanteio.

O Botafogo procurou equilibrar as ações, tentando surpreender nas jogadas de velocidades. O time alvinegro conseguiu mais um tiro de canto. Na cobrança, o goleiro Mauro Iguatu deu sobra, o atacante Leilson bateu de primeira, mas a bola foi para fora.

Mesmo com as chances criadas, pelas duas equipes, o resultado de 0 a 0 persistiu até o fim do primeiro tempo, com a arbitragem acrescentando quatro minutos.

Segundo tempo

O Campinense voltou para o segundo tempo, com uma mudança com a saída do atacante João Paulo e a entrada de Erick Pulga. O Botafogo também trocou o atacante Alan Grafite, entrando Kesley.

A melhor chance, na segunda etapa, foi criada pelo Botafogo. O atacante Gustavo Coutinho recebeu passe dentro da área e bateu forte, mas o goleiro Mauro Iguatu salvou a Raposa.

O Botafogo saiu para o jogo ofensivo definitivamente, pela necessidade de vencer, pressionando completamente pelos lados, sem deixar o Campinense sair do campo defensivo.

O Campinense, finalmente, acordou para o jogo e teve uma grande oportunidade em cobrança de falta do meia Dione a defesa colocou para tiro de canto.

Para a festa da torcida rubro-negra, a marca do artilheiro funcionou, fazendo 1 a 0 aos 25 minutos da segunda etapa. Ele recebeu passe do meia Dione e com categoria mandou para as redes botafoguenses.

Depois de aumentar a vantagem, o time do Campinense passou a administrar a vitória parcial, para confirmar o resultado positivo e a conquista do título estadual, o bicampeonato.

O Campinense ficou esperando o apito final para começar a comemoração dos jogadores com o grande número de torcedores da Raposa que ocupou as arquibancadas e cadeiras do Amigão.

Elenco

Campinense: Mauro Iguatu, Mascena, Cleiton, Michel, Emerson, Magno (Cristian Santana), Jefferson Lima, Dione (Serginho Paulista), Luiz Fernando (Hugo Freitas), João Paulo (Erick Pulga) e Olávio (Douglas Lima).

Botafogo-PB: Luiz Carlos, Edvan, Jonathan, Paulo Vitor, Bruno Ré (Alessandro), Pablo (Rafael Barros), Tinga (Ratinho), Nadson (Adilson Bahia), Leilson, Gustavo Coutinho e Alan Grafite (Kesley).

Arbitragem

O carioca Bruno Arleu de Araújo do quadro da FIFA comandou o jogo. Os assistentes foram Alessandro Álvaro Rocha Matos (FIFA-BA) e Rodrigo Figueiredo Henrique Correia (FIFA-RJ). O árbitro reserva, Diego Roberto (CBF-PB) e o assistente reserva é Gleydson Francisco (CBF-PB).

O árbitro Wagner Reway (FIFA/PB) comandou o VAR. O AVAR foi Clóves Amaral da Silvia (CBF-PE) e o observador do VAR foi Erich Bartolomeu Antas Bandeira (PE). O analista de campo foi Arthur Alves Júnior (PB).

Campanha invicta

Foram 12 partidas, com dez vitórias e dois empates. A Raposa marcou 26 gols e tomou apenas seis. O time rubro-negro ainda teve o artilheiro da competição, o atacante Olávio com 11 gols marcados.

Campinense 3×0 (W.O.) Nacional de Patos

CSP 1×2 Campinense

Sport Lagoa Seca 1×3 Campinense

Campinense 0x0 Treze

Treze 0x1 Campinense

Campinense 5×0 Sport Lagoa Seca

Campinense 4×2 CSP

Nacional de Patos 0x3 Campinense

Sousa 0x1 Campinense

Campinense 1×1 Sousa

Botafogo-PB 1×2 Campinense

Campinense 1×0 Botafogo-PB

Todos os títulos

O Campinense Clube foi criado no dia 14 de abril de 1915, tendo 107 anos de fundação. Mas decidiu profissionalizar o futebol na década de 1950.

O clube começou a disputar o Campeonato Estadual a partir de 1960, se destacando sendo campeão seis vezes seguidas. A Raposa levantou o troféu de campeão estadual em 22 oportunidades: 1960, 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1967, 1971, 1972, 1973, 1974, 1979, 1980, 1991, 1993, 2004, 2008, 2012, 2015, 2016, 2021 e 2022.

Do Portal Correio
Publicada por F@F em 22.05.2022
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