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Minha poesia (porto seguro)

Antonio Santos, poeta e jornalista (Foto: Arquivo Pessoal)

Às vezes, quando me ignoro e ando sem destino,

sem ancoradouro, vivendo de estação e estação, 

viajo nas asas da poesia, me agarro aos versos

e acho o porto seguro do caminhar, a vida.


Os versos são como asas flutuantes e, mesmo

ao firmamento, me seguram firmes ao vento.

A poesia, feito a vida, nunca me deixa cair ao

menor sacrifício. E assim sigo versejando a fé.


Se o poema e as asas não inspiram os versos,

aí vem a poesia em êxtase real e me protege.

Nela encontro inspiração, raiz maiúscula 

de quem segue existindo, fazendo da vida canção.


E, quando chego ao destino, sem saber ou ver,

a poesia, o poema e os versos estão prontos.

Nem lembro mais das estações alheias, apenas

das asas que me seguraram sem nada cobrar.


Elas, essas mesmas asas, até hoje me fazem

caminhar entre os versos, fazendo poesia,

rimando coração com canção de fé e existindo

pra vida como estação certa e porto seguro.


ANTONIO SANTOS
Poeta/jornalista, em 05.08.25
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