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STF condena Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão

Análise das condutas do ex-presidente e de seus aliados foi concluída com o voto do presidente do colegiado, Cristiano Zanin. Ministros ainda precisam definir tamanho das penas

Ex-presidente Bolsonaro (Foto: Reprodução)
Rio de Janeiro (RJ) - A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (11) condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses no julgamento da trama golpista.

Desses 27 anos e 3 meses, 24 anos e 9 meses são de reclusão (ou seja, pena para crimes que preveem regime fechado). E 2 anos e 6 meses de detenção (pena para crimes de regime semiaberto ou aberto).

Como a pena total é superior a 8 anos, Bolsonaro terá que começar a cumpri-la em regime fechado.

Pela primeira vez na história do Brasil um ex-presidente é condenado por golpe de Estado.

A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) atribui ao ex-presidente e outros sete réus, considerados o núcleo central da chamada trama golpista, cinco crimes: tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito; organização criminosa armada; dano qualificado contra patrimônio da União; e deterioração de patrimônio tombado.

Para a PGR, a organização criminou tentou derrubar a democracia e impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entre o fim de 2022 e o início de 2023.

Por 4 votos a 1, a Turma entendeu que Bolsonaro é culpado em todos os cinco crimes atribuídos a ele.

A Turma decidiu também condenar os demais sete réus que foram julgados com Bolsonaro — ex-auxiliares do ex-presidente e militares.

Com a conclusão da análise das condutas de cada réu, foram condenados:

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República.

Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Almir Garnier, ex-comandante da Marinha.

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal.

Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional.

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência e delator da trama golpista.

Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa.

Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

Fonte: g1
Em 11.09.2025
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