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Vereador denuncia votação de projetos na CMG que prejudica servidores

Renato Meireles criticou votação “na surdina” de projetos que prejudicam servidores e aposentados de Guarabira

Plenário da CMG (Foto: Reprodução)
Guarabira (PB) - O vereador Renato Meireles (PSB) criticou duramente a aprovação de dois projetos enviados pela Prefeitura de Guarabira durante uma sessão extraordinária da Câmara Municipal, realizada na tarde desta segunda-feira (22). Em vídeo divulgado nas redes sociais, o parlamentar afirmou que a reunião durou apenas cinco minutos e serviu para aprovar matérias que, segundo ele, não avançaram ao longo do segundo semestre legislativo.

De acordo com Renato, a sessão extraordinária permitiu a votação de projetos que impactam diretamente a vida dos guarabirenses. Um deles trata do reparcelamento de um débito do Instituto de Assistência e Previdência Municipal (IAPM), que, conforme o vereador, chega a quase R$ 35 milhões, a serem pagos em 25 anos, totalizando 300 meses.

“É uma afronta ao nosso Instituto de Previdência”, declarou o vereador, ao criticar o longo prazo do reparcelamento e a falta de clareza, segundo ele, sobre o montante que a atual gestão deixou de repassar ao IAPM. Renato Meireles afirmou ainda que a oposição resistiu durante todo o semestre para impedir a votação da matéria, buscando sua reprovação.

Segundo o parlamentar, a aprovação ocorreu de forma extraordinária e apenas com a presença de vereadores da base governista. “Na surdina, somente com os vereadores da situação, eles aprovaram esse projeto que foi uma afronta aos nossos aposentados”, afirmou.

O outro projeto aprovado, ainda conforme Renato, trata da criação de novos cargos comissionados na administração municipal. O vereador acusou a gestão de ampliar o número de cargos para beneficiar aliados políticos. “A prefeita não está satisfeita com as empresas terceirizadas, com contratados e com comissionados, e ainda criou mais cargos comissionados para apadrinhar seus aliados políticos”, criticou.

Ao final do pronunciamento, Renato Meireles resumiu sua avaliação sobre a sessão extraordinária. “Ou seja, de forma extraordinária, uma sessão que durou cinco minutos, a Prefeitura de Guarabira passou toda a boiada”, concluiu.

Por Geano Souza/Assessoria

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