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Vítima de feminicídio, mulher fez desabafo antes de ser morta na frente dos filhos

Três semanas antes de ser morta, Carolina fez um desabafo nas redes sociais (imagem abaixo). Ela disse que estava “cansada e exausta e em um relacionamento abusivo”

Antes de ser assassinada, inclusive na frente dos filhos, vítima fez desabafo nas redes sociais (Foto: Da Net)
Carolina Lemos da Silva, de 25 anos, é mais uma vítima de feminicídio no Brasil. A jovem foi morta a facadas pelo companheiro dentro de casa, onde também estavam seus filhos — uma menina de seis anos e um menino de um ano de idade.

A Polícia informou que um dos filhos de Carolina foi encontrado ao lado do corpo da mãe. As crianças não sofreram ferimentos. O crime aconteceu nesta segunda-feira (8) na cidade de Uberaba (MG).

Embora tenha ocorrido durante a madrugada, o assassinato só foi descoberto no início da tarde de segunda, quando uma vizinha chegou ao imóvel e encontrou Carolina ferida e sem respirar. O Instituto Médico Legal (IML) constatou que Carolina Lemos foi golpeada com cinco facadas.

Aos policiais, a mesma vizinha contou que na noite do último domingo (7) Carolina e o companheiro haviam discutido. Na madrugada de segunda (8), ela escutou gritos e chamou por Carolina, que respondeu que estava tudo bem.

Segundo o delegado Cyro Moreira, o companheiro de Carolina fugiu do local depois de esfaqueá-la. O caso de feminicídio é investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Uberaba (DHPP).

Desabafo

Três semanas antes de ser morta, Carolina fez um desabafo nas redes sociais (imagem abaixo). Ela disse que estava “cansada e exausta e em um relacionamento abusivo”.

“A princípio, [o crime] foi por motivo passional. Carolina Lemos postou nas redes sociais que estava em um relacionamento abusivo. É mais um elemento de que ela estava se sentindo abusada ou violentada de alguma forma”, disse o delegado.

Até a publicação deste texto, a identidade do companheiro de Carolina não foi revelada. O homem tem 28 anos e está foragido. A polícia alega que o anonimato justifica-se para não atrapalhar as investigações.

Do Pragmatismo Político com ExpressoPB
Publicada por F@F em 10.07.19, às 00h25
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