Governadores desafiam Bolsonaro e Queiroga sobre receita para vacinar crianças
O governador do Distrito federal, Ibaneis Rocha (MDB), também disse que não acatará a recomendação do ministério
Bolsonaro e Marcelo Queiroga (Foto: Reprodução) |
“Jamais seguiremos os negacionistas, independente do cargo que ocupam. Esses estão mais preocupados em promover disputas ideológicas e políticas que salvar vidas”, postou o governador do Ceará, Camilo Santana (PT) nas redes sociais. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), também usou as redes para se posicionar contra a exigência do Ministério da Saúde.
O governador de São Paulo, João Doria, havia se posicionado na quinta-feira (23) sobre o assunto ao afirmar que não iria exigir nenhum tipo de documento como preconizado pelo ministério e que tinha solicitado a compra direta de vacinas à Pfizer, além de ter acionado o Supremo Tribunal Federal (STF) para la liberação imediata do início ida imunização das crianças.
“Aqui não vai precisar de atestado para vacinar crianças não”, postou Paes, de acordo com o jornal O Estado de S. Paulo. na postagem, ele também destacou que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê a obrigatoriedade da vacinação de crianças “nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias”.
O governador do Distrito federal, Ibaneis Rocha (MDB), também disse que não acatará a recomendação do ministério e que irá aguardar a chegada das doses para dar início à vacinação. “Vamos aguardar a disponibilidade das vacinas”, disse Ibaneis ao Correio Braziliense.
O governo da Bahia confirmou, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, que também não irá exigir prescrição médica para vacinar crianças com idades entre 5 e 11 anos. No Paraná, o secretário de Saúde estadual, Beto Preto, afirmou que o estado não deverá exigir documentação, como receita médica, para a vacinação de crianças nesta faixa etária.
Do PB Agora com Brasil 247
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