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Jovem é agredida pelo companheiro com socos e chutes com bebê de 1 mês no colo

Caso ocorreu em Barra do Turvo, no interior de São Paulo. Autoridade policial solicitou medida protetiva, e pedido foi deferido pela Justiça

Jovem agredida (Foto: Tv Tribuna/Reprodução)
São Paulo (SP) - Uma jovem de 21 anos foi agredida pelo companheiro em Barra do Turvo, no interior de São Paulo, um mês após ter um bebê. Segundo o relato da dona de casa Ivone Silva dos Anjos ao g1 nesta terça-feira (29), ela já morava com o homem há cerca de três anos.

"Estávamos em um lugar onde um ex meu estava, e ele [companheiro] ficou nervoso, porque viu ele, mas nem falo com esse ex. Quando voltamos para casa, ele me deixou fazendo comida e saiu, quando voltou, não estava normal, tinha bebido. Aí, já chegou, trancou a porta, começou a falar, com crise de ciúmes por nada, coisa da cabeça dele, e passou a me bater. Ele deu tapa no rosto, soco, chute, puxão de cabelo, e até bateu minha cabeça na parede", conta. As agressões ocorreram no fim de semana passado.

De acordo com a jovem, o companheiro a agrediu enquanto ela estava com a filha de 1 mês do casal no colo. Ela também relata que já havia sido agredida outras duas vezes por ele, mas ainda não havia o denunciado pelos crimes.

"Eu não denunciei antes porque achei que ele iria mudar, acreditava nisso. Ele achava que eu levava gente para dentro de casa, enquanto ele estava trabalhando. Já fazia um tempo que ele insinuava que eu fazia isso. Nesse dia, eu pedi para ele parar de me bater, e ele continuava, até que ele parou e fui para o quarto. Eu fiquei com muita dor e bem machucada. Eu tenho medo ainda, porque ele fez muitas ameaças", afirma.

Em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Rede Globo, o irmão da vítima, Sérgio da Silva, afirmou que a situação é difícil para a família. "Minha irmã está acuada, inclusive, depois que fomos ao posto de saúde, ela ficou com medo de ele chegar lá, no posto", afirma.

O suspeito compareceu à delegacia dois dias após o crime, e foi ouvido pelo delegado. O caso segue em segredo de Justiça, por envolver violência doméstica. O homem responde ao caso em liberdade.

À TV Tribuna, o delegado responsável pelo caso, Fábio Américo Ribeiro Maia, explicou que o suspeito não está preso porque não houve flagrante, conforme é determinado por lei. "O autor não foi autuado em flagrante, porque a vítima procurou diretamente a delegacia, e ele não foi localizado na sequência. Foram requeridas medidas protetivas, as quais foram deferidas pela Justiça, e o autor está ciente de tais medidas".

A Polícia Civil solicitou laudos periciais e prossegue com as investigações.

Do g1
Publicada por F@F em 29.03.2022
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