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Gestão do prefeito de Sapé entra na mira do TCE-PB; veja motivo

O Tribunal deixa claro que o objetivo do alerta é prevenir a reincidência da prática e pressionar a gestão municipal a adotar medidas corretivas

Sede do Tribunal de Contas da Paraíba (Foto: Divulgação/TCEPB)
João Pessoa (PB) - A gestão do prefeito Major Sidnei Paiva de Freitas, à frente da Prefeitura Municipal de Sapé, está na mira do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB). Em publicação oficial datada de 22 de julho de 2025, o órgão emitiu um ALERTA formal à administração municipal, revelando graves irregularidades no cumprimento da legislação orçamentária e financeira.

Segundo o processo 00428/25, relatado pelo conselheiro André Carlo Torres Pontes, o TCE-PB constatou que a Prefeitura de Sapé realizou despesas liquidadas — ou seja, já atestadas como devidas e legítimas — que seguem sem pagamento há mais de 90 dias. Essa prática, além de comprometer a credibilidade da gestão pública, fere diretamente a Lei nº 14.133/2021, que rege as licitações e contratos da Administração Pública.

De acordo com o documento, essas omissões configuram afronta ao art. 141, §2º, que determina o pagamento na ordem cronológica de exigibilidade, princípio fundamental para garantir a transparência e o respeito aos fornecedores e prestadores de serviço.

“Tal conduta pode configurar afronta à legislação e comprometer os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial”, diz o alerta emitido pelo TCE-PB.

Além da Prefeitura, o alerta também se estende ao Fundo Municipal de Saúde, apontando para a possibilidade de atrasos e desorganização também em áreas sensíveis como saúde pública.

Inércia e risco de sanções

O Tribunal deixa claro que o objetivo do alerta é prevenir a reincidência da prática e pressionar a gestão municipal a adotar medidas corretivas imediatas. No entanto, até o momento, nenhuma nota oficial da Prefeitura foi publicada, mantendo a população sem esclarecimentos sobre o motivo do descumprimento da lei e os impactos dessa irregularidade no orçamento e nos serviços públicos.

A omissão no pagamento de obrigações já liquidadas pode acarretar sanções administrativas e judiciais para o gestor municipal, além de prejudicar o funcionamento da máquina pública e comprometer a relação com fornecedores, servidores e instituições.

Fonte: Política News
Em 22 de julho de 2025
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