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PSOL de CG diz que não fará parte do governo de João Azevedo II

De Acordo com o Prof. Nelson Junior, presidente do Psol de Campina Grande, “é natural essa decisão partidária

Integrantes do PSOL de Campina Grande (Foto: Divulgação)
João Pessoa (PB) - A executiva municipal do Psol de Campina Grande reuniu-se para avaliar o quadro pós-eleitoral e sua repercussão no Estado da Paraíba e na cidade rainha da Borborema. De acordo com o partido, apesar de ter apoiado a reeleição do governador João Azevêdo (PSB), o grupo não fará parte do futuro governo do gestor estadual, tendo em vista a composição da base aliada que abarca diversos parlamentares de direita e centro-direita.

Para a direção do Psol campinense as eleições de 2022 trouxeram uma importante vitória para o povo brasileiro, marcada nacionalmente pela derrota eleitoral do fascismo, mas, ainda, com um longo caminho para derrotá-lo na sociedade. De acordo com os dirigentes psolistas a eleição de Lula, com mais de 60 milhões de votos, fez deste o presidente mais votado em toda a história do Brasil e encheu o povo brasileiro da esperança de poder voltar a sorrir. Nesta eleição, o PSOL elegeu 12 Deputados Federais e ampliou seu espaço enquanto referência de esquerda para milhões de homens e mulheres de todo o país.

Ao tratar do Estado da Paraíba a nota do partido afirma que a reeleição do governador (52,5% dos votos) foi possível devido a uma boa avaliação do seu governo, o apoio de importantes oligarquias interioranas, além do apoio do presidente Lula, e dos partidos de esquerda do Estado. Como consequência, a direção partidária avalia que as ações do futuro governo serão marcadas pela contradição de quem, por um lado, se diz progressista, e teve o apoio da esquerda e, por outro, terá um governo repleto de políticos tradicionais, em sua maioria, representantes de oligarquias locais, além de contar com 80% de sua base parlamentar ligada à direita e à centro-direita.

Diante dessa realidade, os dirigentes do PSOL apontam que a principal tarefa do partido será, em conjunto com os movimentos sociais, cobrar a implementação das propostas feitas durante o processo eleitoral, bem como o atendimento da pauta desses movimentos no tocante a educação, saúde, direitos humanos, cultura, habitação popular e combate à pobreza, entre outros. Assim, após o debate na instância partidária a Executiva Municipal do Psol de Campina Grande reiterou a deliberação, já tomada ainda no processo eleitoral, pela não participação do partido na composição do futuro governo de João Azevedo.

De Acordo com o Prof. Nelson Junior, presidente do Psol de Campina Grande, “é natural essa decisão partidária, pois nós tivemos uma candidata ao governo do Estado que durante o processo eleitoral apresentou os inúmeros limites do governador João Azevedo a frente do Estado da Paraíba e, também, porque tanto a direção estadual quanto a municipal do Psol de Campina Grande, não fizeram nenhuma discussão programática com a base partidária, nem com o então candidato João Azevedo, que pudessem apontar na superação desses limites e, sendo assim, prestamos o apoio ancorado apenas na defesa que o candidato fazia da Democracia no enfrentamento do fascismo representado por Bolsonaro”, conclui.

Do Wscom
Publicada por F@F em 18.11.2022
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